O Homem Natural na Terra: Caim, Abel e sua Descendência
fevereiro 25, 2016Por Juan Sebastian Gonzalez Jimenez
- Gênesis 4 e a relação da revelação em 1João 3:8-15
“8 quem comete pecado é do Diabo; porque o Diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo. 9 Aquele que é nascido de Deus não peca habitualmente; porque a semente de Deus permanece nele, e não pode continuar no pecado, porque é nascido de Deus. 10 Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do Diabo: quem não pratica a justiça não é de Deus, nem o que não ama a seu irmão. 11 Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio, que nos amemos uns aos outros, 12 não sendo como Caim, que era do Maligno, e matou a seu irmão. E por que o matou? Porque as suas obras eram más e as de seu irmão justas. 13 Meus irmãos, não vos admireis se o mundo vos odeia. 14 Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama permanece na morte. 15 Todo o que odeia a seu irmão é homicida; e vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele.”
1 João 3:8-15
A primeira carta do apóstolo João, capítulo 3, versículo 8 diz o seguinte: “Quem comete pecado é do Diabo por isso se manifestou o filho de Deus, para desfazer as obras do Diabo. Qualquer um que não comete pecado é de Deus, porque sua semente permanece nele, portanto é filho de Deus. (Embora todos sejamos pecadores)
Esta revelação diz que o Diabo tem poder sobre aquele que peca. Caim pecou e por seu pecado Satanás, por meio desse mal, teve controle dele. Como diz o versículo 12 acima.
Para podermos entender a relação do homem com Deus aqui na terra precisamos primeiramente compreender a relação de Caim e Abel com Deus, no início.
O pecado de Caim foi sentir inveja e raiva de seu irmão, porque sua oferta não foi aceita como a de Abel. Pois Abel ofertou do amor que havia em seu coração, porém Caim, não.
A oferta que ele, Caim, apresentou ao Senhor (Gen. 4) foi na intenção de seu próprio interesse e não no amor, como foi a de seu irmão. Querendo Caim que Deus aprovasse o que saia dele, aquilo que nasce do homem natural e que este pode oferecer. E quando assim o fez pecou e com isso o Diabo teve controle sobre seus atos, sua vida e no seu coexistir.
Sabemos que em nosso tempo presente, Jesus Cristo se manifestou para desfazer as obras do Diabo e daqueles que cometem pecado a semelhança de Caim. Nestes homens e nos de hoje em dia, o Diabo opera através da legalidade que tem neles.
Ao passar dos tempos e dos séculos neste mundo, estes homens vieram pecando em toda espécie de crimes e delitos, estes crimes são descritos nas suas obras realizadas em pecado pelos seus feitos de maldade e más ações, dentro de seu caminhar e de seus atos, em suas vidas. No percurso de seus próprios tempos aqui na terra, dentro de seus povos e culturas, vivendo em nações que tem existido sobre a face da terra.
Agora referindo-se a nós, povo separado por Deus, somos diferentes daqueles que estão sobre a condição de Caim. Porque hoje temos a semente de Deus, Jesus Cristo.
Retomando a discorrer sobre Caim e Abel, neste tempo o Espírito Santo estava sobre eles, pois o próprio Deus conversava com estes. Abel em sua relação com Deus, por sua obediência era aceito no seu agir e correto comportamento e pelo poder da graça nele e por seus atos de justiça.
O contrário acontecia com Caim, em quem habitava Satanás por conta das brechas abertas pelos pecados cometidos por este filho de Adão e também pelo aborrecimento de Caim para com seu irmão Abel.
Na semente de Deus os filhos de Deus são manifestos, mas quem aborrece a seu irmão, nele o mal manifesta seus próprios filhos, fazendo-os tornar-se filho de maldição, como está escrito na palavra.
Mesmo que o fruto do ventre seja obra de Deus, como disse Eva ao nascer Caim: “Alcancei do Senhor um varão”(Gen.4:1). Por ser Caim o primogênito deveria ser consagrado a Deus, mas para que assim fosse deveria primeiramente ser aceito por Ele, Deus, em uma oferta oferecida em sacrifício como está escrito na lei mosaica. Tudo isso sabemos e conhecemos como foi no cumprimento do sacrifício de Jesus Cristo na Cruz.
É uma opção do homem ser aceito ou não por Deus, significando que para os homens poderem chegar a ser filhos do Altíssimo, Deus lhes aceita na oferta, ou nela, os rejeita. Tornando-se nestes últimos casos excluídos; filhos da perdição.
Oferta aceita por Deus: arrependimento e quebrantamento, onde atua a misericórdia de Deus.
Voltando a palavra que diz: “Qualquer que não pratica a justiça, e não ama seu irmão, não é de Deus.”(1 João, 10). Caim odiou seu irmão e por isso lhe matou, no versículo doze desta mesma carta diz o porquê; e no onze, está é a mensagem que está escrita: “… que nos amemos uns aos outros,…”, seguindo, no versículo doze diz: “não sendo como Caim, que era do maligno, e matou a seu irmão.” E por que o matou-o? Porque suas obras eram más e as de seu irmão justas. Nesse versículo é dito que Caim já era do maligno quando matou Abel. Foi este um crime doloso, cometido quando a maldade já manipulava o individuo. Naquele tempo, Caim estava atuando em suas obras pecaminosas, sendo ele usado como instrumento de Satanás, já tendo as portas da sua alma abertas para o mal.
Nas ofertas de Caim e Abel foram manifestas suas obras.
No caso da oferta que Caim ofereceu a Deus, ele ofereceu daquilo que Deus não se agradou, significando que, como os frutos da terra, vinham da terra amaldiçoada por Deus em razão do pecado de Adão, Deus não se agradou delas e não as aceitou.
Sabemos que se Caim ofertou do melhor que tinha, ou do que pensou que era do melhor; entregou a Deus dos frutos da terra, da mesma terra que Deus disse à Adão: “Maldita é terra por sua causa.”(Gen. 3:17). Ele teve a intenção de fazer uma oferta vinda de seu coração, mas fez isso com o coração inclinado para si próprio e não para Deus do que no seu coração natural foi gerado. Já que sua oferta vinha da terra amaldiçoada pelo pecado de Adão.
Dito, tudo isso no discernimento do Espírito: trás ao conhecimento o que tem haver com as origens das ofertas e destas com relação aos nossos atos. Também com o que nos é considerado como do melhor do nosso trabalho e ganhos nas riquezas adquiridas, com a fartura delas: de como as direcionamos, de como as aproveitamos para nós mesmos ou no agradecimento para com Deus, e no compartilhar em relação ao nosso próximo.
Caim e Abel, na inclinação das suas próprias almas ofertaram a Deus. Para saber, Deus, se as ofertas estavam inclinadas para Ele ou ao coração deles mesmos, ou para seu próximo (examinando Deus desde os seus corações, as suas vontades). Neste fato; Deus desvendou suas inclinações; nas suas intenções, em seus atos, e na sua natureza espiritual e natural-terrena, provando-lhes através de suas obras e naquilo que eles ofereceram a Deus.
A oferta foi aceita por ser esta produto dos frutos das ovelhas, o que significa; a vida entregue aos pés e no altar do Senhor (ver na lei, em Êxodo, Cap. 13:2, 8 -16) por este fruto de sacrifício.
“Consagra-me todo primogênito; todo o que abre a madre de sua mãe entre os filhos de Israel, tanto de homens como de animais, é meu.”(Exo. 13:2)
“8 Naquele mesmo dia, contarás a teu filho, dizendo: É isto pelo que o Senhor me fez, quando saí do Egito. 9 E será como sinal na tua mão e por memorial entre teus olhos; para que a lei do Senhor esteja na tua boca; pois com mão forte o Senhor te tirou do Egito. 10 Portanto, guardarás esta ordenança no determinado tempo, de ano em ano 11 Quando o Senhor te houver introduzido na terra dos cananeus, como te jurou a ti e a teus pais, quando ta houver dado, 12 apartarás para o Senhor todo que te abrir a madre e todo o primogênito dos animais que tiverdes; os machos serão do Senhor. 13 Porém todo primogênito da jumenta resgatarás como cordeiro; se o não resgatares, será desnucado; mas todo primogênito do homem entre teus filhos resgatarás. 14 Quando teu filho amanhã te perguntar: Que é isso? Responder-lhe-ás: O Senhor com mão forte nos tirou da casa da servidão. 15 Pois sucedeu que, endurecendo-se Faraó para não nos deixar sair; o Senhor matou todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito dos homens até ao primogênito dos animais; por isso, eu sacrifico ao Senhor todos os machos que abrem a madre; porém a todo primogênito de meus filhos eu resgato. 16 E isto será como sinal na tua mão e por frontais entre teus olhos; porque o Senhor com mão forte nos tirou do Egito.” (Êxodo 13: 8-16)
Embora a lei mosaica não estivesse estabelecida no tempo de Caim e Abel, estava escrita sua obra na inclinação do coração do homem como lei moral e de justiça, desta forma essa lei é aceita por Deus, como dito em Romanos 2:12-16:
“12 Assim, pois, todos os que pecaram sem lei também sem lei perecerão; e todos os que com lei pecaram mediante lei serão julgados. 13 Porque os simples ouvidores da lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados. 14 Quando, pois, os gentios, que não têm lei, procedem, por natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei para si mesmo. 15 Estes mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se, 16 no dia em que Deus, por meio de Cristo Jesus, julgar os segredos dos homens, de conformidade com o meu evangelho.”
Esta lei cumprir-se no ser humano de forma natural, no livre arbítrio:
Para o bem, manifesta-se para o homem em retidão. Para o mal, nos seus atos de injustiça e em ambos nas oferendas entregues a Deus.
No versículo 15 de Êxodo Capítulo XIII entendemos o significado ao final do versículo onde diz: “São resgatados os redimidos dos primogênitos dos homens, através do sacrifício dos primogênitos dos animais santificados por Deus.”
Estes animais foram separados por ordem de Deus para sacrifício, sacrifício em ritual diante do Senhor, realizado no altar do santuário. Onde o inocente seria o pagador em resgate pelos pecados do homem (preço de sangue de remissão).
Mesmo que o homem tivesse sido chamado por Deus, era necessário que um inocente em sacrifício de sangue, pagasse pelo pecado dos filhos e primogênitos dos homens para que estes tivessem remissão de seus pecados.
Os animais inocentes sacrificados prefiguram ao verdadeiro cordeiro pascal: Jesus Cristo.
“Alimpai-vos pois do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós” (1Cor. 5:7)
Observações: o cordeiro representa o inocente o qual derrama a virtude através de seu sangue para remissão e resgate da alma do pecador, já que ele, o pecador, esta revestido pela sua natureza humana, a qual não pode se achegar a Deus.
O cordeiro representa o corpo de Cristo gerado por Deus.
O cordeiro foi dado como ser vivente em santificação por Deus, porque seu sangue representa a alma e a vida, no entanto o sangue do cordeiro animal oferecido como oferta no altar; não é como no ser humano; porque o cordeiro não tem alma, somente é a sombra, prefigura do verdadeiro, Cristo Jesus.
Observações: O fruto da terra apresentado por Caim, representa o que produz, aquilo que estava em condenação: a terra pelo pecado de Adão como em Gênesis capítulo 4.
Nos fatos da lei, uma vez que era aceito o sacrifício do animal inocente, era aceito também o sacrifício feito pelos filhos dos homens para resgate, perdão e libertação destes. A oferta era de trazer o inocente ao altar do sacrifício, por eles, para o perdão de seus pecados.
Procurando Deus nessa ocasião, da oferta de todo homem, o primogênito dos homens, através do sacrifício. E no princípio da raça humana, o fez na descendência de Adão, em Caim e Abel, seus filhos.
Como antes eram os primeiros filhos do homem também era a primeira ocasião para se tornarem filhos de Deus, através da oferta destes para Ele.
Explicando que se as ofertas fossem aceitas nos escolhidos, estas teriam que ser apresentadas e entregues a Deus em santidade e pureza de coração e somente então eles receberiam como prêmio, a remissão de seus pecados e de todas as bênçãos dadas por Deus; até chegarem ao verdadeiro filho da promessa, como bem o sabemos, Jesus Cristo. Nesta primeira ocasião a oferta aceita foi a de Abel.
No início do sacrifício feito pelo homem a Deus, eles, Caim e Abel, apresentaram suas ofertas, segundo à ordem de seu nascimento. Caim nasceu primeiro, mas aqui se entende por primogênito não o primeiro filho de Adão, mas sim o primeiro filho para Deus. Somente este viria a ser recebido e aceito por Deus no sacrifício e na oferta.
No versículo 16 do capítulo 13 de Êxodo, Deus deixa por sinal do Espírito Santo uma marca na mão e na testa em quem foi aceito em santificação, marca feita pelo e no comprimento da promessa, por resgate e salvação na terra prometida. Uma vez que este, Israel, tinha sido aceito como povo e filho de Deus.
E estes, com o sinal do Espírito (Em pré-figura ao de Pentecostes, Heb. 9: 8, 9 e 11) na condição de escolhidos e fora da terra dos primogênitos carnais, dizendo isto no homem natural e mundano e portanto rebelde a Deus. Como foram os que ficaram para morte na terra do Egito, falando desta maneira dos primogênitos do povo de Faraó.
Voltando a Gênesis 4, Caim é o primogênito, homem provado por Deus, em sua natureza, no princípio da humanidade. A quem não lhe foi aceita a oferta, pois esta vinha da terra, ou seja, da sua própria natureza, já em corrupção (Porque está escrito: “maldita é a terra por sua causa”).
Abel também foi provado e foi por sua própria vontade que isto aconteceu, igualmente a Caim, mas Abel entregou a Deus do sacrifício dele (na lei toda oferta em sacrifício era ofertada em arrependimento e renúncia) e no espírito (não na carne) do que dele se agradou o Altíssimo.
Olhando no versículo 13 capítulo 3 da primeira carta do apóstolo João que diz: “Meus irmãos, não vos maravilheis, se o mundo vos aborrece.” Porque os que são do mundo aborrecem os filhos de Deus.
Caim odiou Abel assim como o mundo nos odeia, trazendo ao estado das coisas presentes, nesta sociedade atual onde estamos incertos, somos odiados por esse sistema, o que é gerado pelo homem natural, em toda a atuação e ação deste refletido nos costumes e atitudes dos homens, nascidos de si próprios. O resultado de toda obra má e mundana é desaprovado pelas atitudes e obras dos filhos de Deus. A atitude e a obra do justo condena a do injusto. Isto, hoje em dia, também acontece sobre toda terra.
Como também o foi nos descentes de Caim que aborreceram e odiaram a todos os que foram como os patriarcas, a partir de Sete. No tempo presente, estes também aborrecem aos filhos de Deus, querendo dizer com isto, segundo dito anteriormente deste tipo de homem que eles prefiguram a descendência de Caim, o filho da perdição de hoje. Satanás é o motivador deste ódio, derivado da mesma razão pela qual Caim odiou a seu irmão.
Mas por que veio todo este ódio a Caim, ódio pelo qual matou a seu irmão? Porque não foram aceitas suas obras, cometidas constantemente em seus atos de injustiça, juntamente com suas iniquidades, refletidas nas ofertas. Porque para Deus tudo o que o homem faz no meio do mundo é tomado em conta para ser julgado no juízo final ao qual todos nos compadeceremos. É o que vem nos dizer a primeira carta de João, capítulo 3, versículo 14:
“Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos aos irmãos. Quem não ama a seu irmão permanece na morte.”
João nos revela que a realidade animal é diabólica e esta odeia a seu próximo. Também transfigura a imagem de Caim, ou seja, o que não é aceito por Deus no homem natural e nas suas obras permanecem na morte, sem poder ser separados para a vida.
Caim e Abel estiveram no meio do mundo depois que seus pais pecaram e foram expulsos do Paraíso. Foram gerados e nasceram na terra, na condição de pecado, mesma condição que tinham seus pais quando entraram nesse mundo, fora do Jardim do Éden. Como diz o Salmo 51:
“Eis que em iniquidade fui formado e em pecado me concebeu minha mãe.”
Mesmo eles estando na condição de pecado, tal condição não era merecedora de maldição, Deus falava com eles porque ainda não tinham cometido crime por derramamento de sangue, mas mesmo assim não tinham em si santidade, não podendo por isso se aproximar de Deus, como para ser parte Dele a não ser que fosse em um “ato de sacrifício”, no lavar de seus pecados para que ficassem limpos diante da presença de Deus. Esta condição santa dada no perdão de Deus, pela sua misericórdia, outorgada após haverem apresentado sacrifício de oferta. E isto somente seria possível com o limpar na remissão de seus pecados; depois de serem provados e aprovados.
Esta aceitação viria se dar na completa entrega deles para com Deus, a quem os chamava. Este oferecimento da parte de Abel e Caim foi feito na espera de serem aceitos por Ele; entrega manifestada em suas ofertas, obras, ações e inclinações de seus corações.
Para que Caim e Abel pudessem alcançar a “vida”, procuravam a Deus e para conseguir isto, somente lograriam através de um sacrifício, e sacrifício de sangue, derramado da parte do inocente pagador, como era do cordeiro expiatório descrito no mandamento da lei mosaica. Caminho este para remissão dos pecados cometidos pelos filhos dos homens.
Não estando a lei escrita neste tempo: veio a ser tomada em conta a lei vinda desde o coração, aprovando ou desaprovando os fatos pessoais, nas obras de cada um; e procurado isto por Deus nas profundezas dos corações que conhece nossas inclinações e pensamentos (Hebreus 4:12-13)
O sacrifício dos frutos das ovelhas e dos outros animais prefiguravam o sacrifício do cordeiro pascal, Jesus Cristo. Como diz em 1 Coríntios, Capítulo 5, versículo 7:
“Alimpai-vos pois do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento, porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificada por nós.”
Seguindo no versículo 15 de 1 João capítulo 3:
“Qualquer que aborrece a seus irmãos é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem permanente nele a vida eterna.”
Os aborrecedores daquele que Deus ama transformam-se em homicidas diante Dele, os quais não entrarão no Reino Eterno do Senhor Jesus Cristo. Tendo homicida será expulso da presença do Senhor.
- Vestimenta do homem nos Gênesis
“21 Fez o Senhor Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu.” (Gênesis 3)
E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e teve Caim, e disse: “Alcancei do Senhor um varão” (Gen. 4:1)
Adão e Eva ao entrarem nesse mundo, o fizeram na condição de criaturas, neles colocadas vestimentas de pele de animal por Deus, significando que envoltório natural é carnal, cobrindo-lhes com o corpo físico sobre a alma, esta, corpo espiritual. Ficando o corpo carnal em estado de pecado depois que se corromperam pela desobediência cometida no jardim.
A partir de sua introdução na terra, tinham em seu “homem natural” o pecado, o qual estava a porta da entrada de suas almas e dentro de sua natureza. Desde que foram criados na terra existiam neles imperfeição. Convivendo com seu finito e cotidiano viver, aqui na terra.
Eles, Adão e Eva, aqui neste mundo se confrontavam com este Estado de corrupção no conhecimento do bem e do mal. Este conhecimento era que se poderiam separar ou não a luz das trevas; no poder da sabedoria e lucidez adquirida na terra e neste estado de pecado, que é o fruto do entendimento do conhecimento da criação.
O qual também lhes ensinava como gerar a vida na natureza e descobrir os dons nas artes, pretendendo encontrar perfeição no agir, dentro de seus próprios comportamentos dentro de si, nas inclinações de sua própria natureza e também na observação e convívio no mundo das formas palpáveis.
Observações: se entende como trevas toda obscuridade e imperfeição dentro do natural e espiritual. Luz é a perfeição eterna vinda de Deus.
Na forma espiritual eles lutavam constantemente entre corpo, alma e espírito. Por outra parte dentro de seu homem natural lutavam pelo domínio de sua natureza destrutiva, ambiciosa e arrogante e pelo controle e manipulação de suas vidas. Para que se neles ganhasse e prevalecesse a luta pelo espírito, por sobre a dos sentidos pudessem alcançar a Deus.
As peles dadas por Deus ao homem após sair do paraíso são o revestimento natural e humano como conhecemos hoje em dia, corpo o qual envolve sua alma. Esta situação e condição se deu uma vez que eles quiseram ser como Deus, no pecado, no paraíso. E para poder lográ-lo alimentavam-se da árvore do conhecimento do bem e do mal. Atuaram em seu livre arbítrio no Éden, como o é entre as milhares e diversas situações com que se depara a existência humana no decurso da sua vida aqui na terra.
Ao estarem aqui na terra e convivendo com o pecado como castigo, eles, Adão e Eva, pretendiam aproximar-se de Deus, porque queriam ser como imagem de Deus. O requisito para isso é condição de adoção ao qual só se alcança através do cumprimento da lei de Deus e para que no cumprimento dela possa se separar o bem do mal, a luz das trevas e a perfeição da imperfeição. E como nós sabemos tal poder só é encontrado na mão de Deus, ao cumprir seus mandamentos como diz a palavra:
“37 E Jesus disse-lhes: Amarás o Senhor teu Deus de todo o seu coração, e de toda sua alma, e de todo o seu pensamento. 38 Este é o primeiro e grande mandamento. 39 E o segundo semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. 40 Deste dois mandamentos depende toda lei e os profetas” (Mateus 22)
Se eles conseguissem este propósito neste mundo chegariam a absoluta forma em obediência à Ele.
Mesmo que o homem alcançasse tudo isso; ou alcançasse a imagem de Deus, o todo poderoso que é um só em toda existência e ninguém pode ser como Ele; o homem o teria que lograr na condição de adoção. Na realidade, na ressurreição, este poderia aproximar-se a Ele para tal perfeição. Onde tal “perfeição” somente se consegue ao morrer o homem natural. Para desta morte ser ressuscitado em Cristo e assim ser parte das primícias Dele (Cristo), o ungido de Deus.
Mas quando Adão e Eva começaram a viver na terra, com o pecado introduzido neles pelo maligno. Na condição de haverem sidos induzidos à rebelião e a morte, uma vez que foi contaminado a sua natureza e dominados pelos seus sentidos; Ele o Deus vivo na sua vontade decidiu deixá-los na terra em condição de pecadores, feito como homem e mulher a imagem e semelhança de Deus, este último, desejado por Eles.
Deus “os criou” na terra (porque no Éden “os formou do pó, na essência da matéria, sem corrupção”); referindo-se com isso ao atual estado do ser humano, conhecedor do bem e do mal. Tal conhecimento, só é possível a Deus separar “o bem do mal”.
Depois de comerem da árvore do conhecimento do bem e do mal, Deus os criou nessa condição, conhecedores do bem e do mal, para que eles, nesta posição de pecadores lograssem ter uma possibilidade dentro da salvação; e Deus sabia que isto somente alcançariam se eles pudessem se aproximar à Ele, na renúncia de si mesmos e assim obteriam aquilo que não pode conseguir o ser humano por si mesmo; ser perfeito e possuir tudo na criação (ser imagem de Deus, donos da vida e da morte).
Essa perfeição, o homem a pode alcançar, somente através do próprio Deus, e para conseguir isso como sabemos, somente é possível através da condição de adoção. Deus o diz no Salmo 2:7:
“Proclamei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu filho, eu, hoje, te gerei.”
E declarando Deus sua majestade em Isaías diz:
“Ele é o que está assentado sobre a redondeza da terra, cujos moradores são como gafanhotos; é ele quem estende os céus como cortina e os desenrola como tenda para neles habitar;” (Isaías 40:22)
E falando Deus da criação do homem na terra diz:
“Eu fiz a terra e criei nela o homem; as minhas mãos estenderam os céus; e a todos os seus exércitos dei as minhas ordens” (Isaías 45:12)
Porque separando o bem do mal, nos conhecimentos dos desígnios de Deus, separado, é isto como propósito divino; a perfeição. Glória vinda; da nascente e da altíssima fonte do Senhor das luzes que é o próprio Deus, onde não cabe oportunidade ao mal e ao que “não é”.
A maldade contradiz toda criação feita por Deus, e ela não tem nada a fazer nesse mundo criado por Deus. Porque, ela, a maldade, isolada de toda forma perfeita, intenta ocorrer e alimentar-se de toda ação de destruição até chegar ao extremo, de destruir-se no caos provocada por ela mesma.
O corpo do homem natural, opera no mal ao não poder separar o pecado da lei de Deus. Contradiz a perfeita obra Dele. Porque toda forma na criação em estado natural ou espiritual do homem deve-se aproximar ou ser completamente perfeita, para assim ser parte na feitura divina na eternidade. Através do amor, o propósito de Deus é perfeito e Nele o é para sempre.
O Infinito, referindo-se o Criador, criou infinitas formas e criaturas; estas são as realidades pretendidas pelo homem ou pela criação angelical, mas se elas quisessem ser perenes como querem os homens, intentem conseguir através daquele que É, Cristo, no eterno que é Deus.
“19 A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus” (Romanos 8)
A criação manifesta através das pretensões humanas ou toda potestade ou principado nos céus ou aqui na terra, para chegarem a perfeita forma e sabedoria de Deus, lhe é possível somente através de Jesus Cristo. E aos anjos na união através do poder de Cristo, na sua Igreja.
“22 Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e a incontáveis hostes de anjos, e à universal assembleia 23 e igreja dos primogênitos arrolados nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados, 24 e a Jesus, o Mediador da nova aliança, e ao sangue da aspersão que fala coisas superiores ao que fala o próprio Abel.” (Hebreus 12)
“15 Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda criação; 16 pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. 17 Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. 18 Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, 19 porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude 20 e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.” (Colossenses 1)
Seguindo em Genesis 4:
“2 E deu à luz mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra. 3 E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor. 4 E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta.” (Gênesis 4:2-4)
Nos tempos da lei mosaica o que era levado pelos homens até o altar do Senhor, se isto fosse das primícias do gado, lhe era grato ao Deus altíssimo e também aceito por Ele, porque este sacrifício com sangue, dos primogênitos dos animais, era visto por Deus, como as primícias que dão e geram vida para remissão dos pecados dos homens.
O animal significa o santo perfeito que em sacrifício da sua vida, pagava pelas faltas do homem. Ver na lei mosaica. Porque nos frutos da terra, como as primícias das colheitas, estas só viriam a ser válidas quando o homem viesse a entrar na terra prometida.
No caso das primícias dos animais, essas sim foram válidas no tempo de Abel.
Os animais sacrificados para resgate, na inocência destes o homem ficava limpo, e isso considerado por Deus; que o sangue derramado de um santo era vida para o que se encontravam sobre culpa de morte.
Também isto, ao ser oferecido como sacrifício para reconciliação em perdão dos pecados do ofertante (“o homem”).
O fruto das ovelhas apresentados por Abel, para Deus significa: o inocente manifestado entre os homens, para ser este, em holocausto, o intermediário entre o ofertante e Deus, como salvador e purificador da alma, que é a que está envolta pelo corpo do pecado, é dizer: o homem.
Caim se propôs com seu coração inclinado para si mesmo, o agradar à Deus dos frutos da terra, mas disto Deus não se agradou. Explicamos agora que “A terra, não podendo trazer, esta, as coisas que são do espírito, e neste estado, não podia agradar a Deus. Por isto Deus não recebeu esta oferta, porque o poder do homem de cultivar a terra, não é um fruto espiritual para Deus. Antes do homem receber a terra prometida.
O homem jamais poderia cultivar coisa alguma para o agrado de Deus, estando nessa terra, ainda sobre a condição de maldição. Somente lhe seria possível na terra da promessa (Canaã). Terra dada por Deus a seu povo, na qual, ela sim daria frutos do agrado de Deus em santificação para ser oferecido.
“5 ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou. Irou-se, pois, sobremaneira, Caim, e descaiu-lhe o semblante” (Genesis 4)
Caim ficou irritado no momento em que sua oferta foi rejeitada. Nisto percebemos a ausência de Deus nele.
Deus esta ausente da alma que se deixa levar pelo seu próprio desejo, como ficou o “homem” em sua natureza animalesca; no mesmo estado de corrupção e pecado que ficou a terra após a queda. Imperfeição causada pela desobediência. Caim se encontrava em estado de imperfeição e corrupção no mundo, referindo-se a sua natureza.
A Caim decaiu-lhe o semblante, e “veio”, a ira nele; estado no qual fica todo homem que esta na completa ausência de Deus, ficando exposto nesta condição ao poder do mal. Depressão no seu semblante caído gerada pelo inconformismo, ao não poder dominar a vontade do todo-poderoso, por não ter em suas mãos os desígnios de Deus, por ter sido rechaçado por Ele.
“6 E o Senhor disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante? 7 Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar.” (Gênesis 4)
No distanciamento de Caim com Deus: Ele, o Senhor, o responsabiliza, no seu próprio livre arbítrio, pelo seu estado de abatimento e raiva. Em seu proceder estava o ser aceito ou não por Deus. Se Caim houvesse sido aceito teria tido a perfeição e vínculo com Deus.
Desaprovado por Deus e com o mal as portas de sua alma, entrou nele o pecado, criando uma imagem com a personificação da maldade. Assim, obteve Satanás a possessão de sua alma, sendo ela aberta através da corrupção de seus sentidos; manipulando-os, e com isso tendo pleno controle da sua alma e consciência, por meio das suas debilidades na carne.
Carta de João e Judas Discernidas e Interpretadas em Diferentes Partes da Palavra Sobre o Exposto Anteriormente
Vendo, o evangelho de João, capítulo 3, versículo 36, que diz:
“Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.”
A salvação para os homens vem de Deus, através de Jesus Cristo, e ela é para todos aqueles que a aceitem. Contudo, temos que batalhar por ela, pelo poder da fé que nos foi dada e outorgada por Deus, aos que estão em santificação e na presença de Jesus Cristo.
“Porque se introduziram furtivamente certos homens, que já desde há muito estavam destinados para este juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de nosso Deus, e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo. (Judas 1:4)
Alguns homens, mesmo estando em conhecimento de Deus e da sua existência, desagradam a lei Dele. Assim como Caim o fez conhecendo a Deus.
Comparando os homens de hoje com a geração de Caim: há homens que se introduzem no meio da Igreja para dissolução. Estes mesmos, desde um princípio já foram reservados para este feito dissoluto, filho da perdição, facilmente enganado pelo maligno, como bodes deixados no meio ao deserto, reservados vivos para a perdição, levando sobre as suas cabeças seus próprios males e o de todos os homens. Condenação terrível por ser eles piores do que Caim que matou seu irmão.
“8 E Arão lançará sortes sobre os dois bodes; uma pelo Senhor, e a outra pelo bode emissário. 9 Então Arão fará chegar o bode, sobre o qual cair a sorte pelo Senhor, e o oferecerá para expiação do pecado. 10 Mas o bode, sobre que cair a sorte para ser bode emissário, apresentar-se-á vivo perante o Senhor, para fazer expiação com ele, a fim de enviá-lo ao deserto como bode emissário” (Levítico 16)
“20 Havendo, pois, acabado de fazer expiação pelo santuário, e pela tenda da congregação, e pelo altar, então fará chegar o bode vivo. 21 E Arão porá ambas as suas mãos sobre a cabeça do bode vivo, e sobre ele confessará todas as iniqüidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, e todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode, e enviá-lo-á ao deserto, pela mão de um homem designado para isso. 22 Assim aquele bode levará sobre si todas as iniqüidades deles à terra solitária; e deixará o bode no deserto.” (Levítico 16)
“5 Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição. 6 Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos. 7 E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão, 8 E sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha.” (Apocalipse 20)
Uns são os escolhidos no sacrifício de Jesus, a Deus todo poderoso. E outros são para Azazel; demônio do deserto. Como estes também serão os deixados para trás, na perdição, no tempo do milênio em uma terra estranha; geração igual a de Caim, uma vez condenada (Gogue e Magogue, Ap.: 20:7-10).
“7 Ora, quando se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão, 8 e sairá a enganar as nações que estão nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, a fim de ajuntá-las para a batalha. 9 E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade querida; mas desceu fogo do céu, e os devorou; 10 e o Diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados pelos séculos dos séculos.”
(Apocalipse 20)
Este mesmo homem como bode, hoje tem como missão enganar o povo de Deus. Negando a Deus e na perversão tentando mudar a atitude dos santos, introduzindo doutrinas legalizadas por mentiras no meio do mundo e da Igreja, falsificando a palavra aos irmãos e negando a Deus, desconhecendo o senhorio de Jesus Cristo. A estes homens enganadores já lhe estás reservado para o juízo para a perdição.
Como está escrito na palavra, estes homens sairão do meio do povo de Deus como diz a palavra na primeira carta de João, capítulo 2, versículo 18 e 19:
“Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última hora.Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós.“
(1 João 2:18-19)
Além do mais esses homens são verdadeiros anticristos, promíscuos e pervertidos. Negam a palavra de Deus. Em seu andar sensual, no seu caminhar, na perversão. Ao princípio vieram ao meio da Igreja como irmãos, mas depois se manifestaram como inimigos. Como disse em 1João 2: 22-23:
“Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho. Qualquer que nega o Filho, também não tem o Pai; mas aquele que confessa o Filho, tem também o Pai.”
(1 João 2:22-23)
Continuando no versículo 5 da carta de Judas:
“Mas quero lembrar-vos, como a quem já uma vez soube isto, que, havendo o Senhor salvo um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu depois os que não creram;”
(Judas 1:5)
Assim como sucedeu com Israel uma vez saído do Egito, separado para salvação e sendo participe da “Páscoa”, que significa o passar da morte para o caminho da vida, onde no transcorrer do caminho rumo a terra prometida, alguns não creram e revelando-se contra Deus, o negaram.
Também estes, lhe deram vida, a imagem do Bezerro de ouro, feita por eles mesmos, ao pé do Monte Sinai. Do meio deles, Deus destruiu a todos os que não acreditaram e foram abominações diante Dele. Estes aqui descritos são o mesmo tipo de homem perverso definido anteriormente, em estado de pecado, na mesma condição de rebeldia.
“E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia; (Judas 1:6)
Assim também como Deus nos revela, desde estas escrituras que nos tempos dos anjos, quando estavam nos céus, antes que muitos deles caíssem. Eles, os que se revelaram, não conservaram seus próprios principados e lugares sublimes nas alturas. Por terem se revelado contra Deus, se apartaram da santidade de Deus e de seus próprios corpos angélicos, pervertendo-se, como também o fizeram os homens anteriormente descritos.
Eles estiveram na mesma condição de juízo para o dia final. Concluímos nisto que está escrito que se observam homens ímpios e anjos caídos no mesmo juízo.
“11 Já foi derrubada na sepultura a tua soberba com o som das tuas violas; os vermes debaixo de ti se estenderão, e os bichos te cobrirão. 12 Como caíste desde o céu, ó Lúcifer, filho da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações! 13 E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. 14 Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. 15 E contudo levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo. 16 Os que te virem te contemplarão, considerar-te-ão, e dirão: É este o homem que fazia estremecer a terra e que fazia tremer os reinos? 17 Que punha o mundo como o deserto, e assolava as suas cidades? Que não abria a casa de seus cativos? 18 Todos os reis das nações, todos eles, jazem com honra, cada um na sua morada. 19 Porém tu és lançado da tua sepultura, como um renovo abominável, como as vestes dos que foram mortos atravessados à espada, como os que descem ao covil de pedras, como um cadáver pisado. 20 Com eles não te reunirás na sepultura; porque destruíste a tua terra e mataste o teu povo; a descendência dos malignos não será jamais nomeada.”
(Isaías 14:11-20)
Também em Isaías 24: 21 -23:
“21 E será que naquele dia o Senhor castigará os exércitos do alto nas alturas, e os reis da terra sobre a terra. 22 E serão ajuntados como presos numa masmorra, e serão encerrados num cárcere; e outra vez serão castigados depois de muitos dias.
23 E a lua se envergonhará, e o sol se confundirá quando o Senhor dos Exércitos reinar no monte Sião e em Jerusalém, e perante os seus anciãos gloriosamente.”
Isaías 24:21-23
Confirmando em Ezequiel 31: 3-9 e 14-18:
“3 Eis que a Assíria era um cedro no Líbano, de ramos formosos, de sombrosa ramagem e de alta estatura, e a sua copa estava entre os ramos espessos. 4 As águas o fizeram crescer, o abismo o exalçou; as suas correntes corriam em torno da sua plantação, e ele enviava os regatos a todas as árvores do campo. 5 Por isso se elevou a sua estatura sobre todas as árvores do campo, e se multiplicaram os seus ramos, e se alongaram as suas varas, por causa das muitas águas quando brotava. 6 Todas as aves do céu se aninhavam nos seus ramos, e todos os animais do campo geravam debaixo dos seus ramos, e todas as grandes nações habitavam à sua sombra. 7 Assim era ele formoso na sua grandeza, na extensão dos seus ramos, porque a sua raiz estava junto às muitas águas. 8 Os cedros, no jardim de Deus, não o podiam obscurecer; as faias não igualavam os seus ramos, e os castanheiros não eram como os seus renovos; nenhuma árvore no jardim de Deus se assemelhou a ele na sua formosura. 9 Formoso o fiz com a multidão dos seus ramos; e todas as árvores do Éden, que estavam no jardim de Deus, tiveram inveja dele.”
“14 Para que todas as árvores junto às águas não se exaltem na sua estatura, nem levantem a sua copa no meio dos ramos espessos, nem as que bebem as águas venham a confiar em si, por causa da sua altura; porque todos estão entregues à morte, até à terra mais baixa, no meio dos filhos dos homens, com os que descem à cova. 15 Assim diz o Senhor DEUS: No dia em que ele desceu ao inferno, fiz eu que houvesse luto; fiz cobrir o abismo, por sua causa, e retive as suas correntes, e detiveram-se as muitas águas; e cobri o Líbano de preto por causa dele, e todas as árvores do campo por causa dele desfaleceram. 16 Ao som da sua queda fiz tremer as nações, quando o fiz descer ao inferno, com os que descem à cova; e todas as árvores do Éden, a flor e o melhor do Líbano, todas as árvores que bebem águas, se consolavam nas partes mais baixas da terra. 17 Também estes com ele descerão ao inferno a juntar-se aos que foram traspassados à espada, sim, aos que foram seu braço, e que habitavam à sombra no meio dos gentios. 18 A quem, pois, és semelhante em glória e em grandeza entre as árvores do Éden? Todavia serás precipitado com as árvores do Éden às partes mais baixas da terra; no meio dos incircuncisos jazerás com os que foram traspassados à espada; este é Faraó e toda a sua multidão, diz o Senhor DEUS.”
Aquele que dos céus caiu também arrastou com ele aqueles que enganou.
No meio da humanidade o fez combatendo e guerreando, no engano, contra estes, é dizer; as criaturas de Deus do início da criação na terra. Pervertendo e matando (física e espiritualmente) a muitos através dos tempos. Onde estes homens que foram enganados por Satanás, também serão condenados como os anjos caídos depois da tribulação e juízo final.
“1 E o quinto anjo tocou a sua trombeta, e vi uma estrela que do céu caiu na terra; e foi-lhe dada a chave do poço do abismo. 2 E abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço, como a fumaça de uma grande fornalha, e com a fumaça do poço escureceu-se o sol e o ar. 3 E da fumaça vieram gafanhotos sobre a terra; e foi-lhes dado poder, como o poder que têm os escorpiões da terra. 4 E foi-lhes dito que não fizessem dano à erva da terra, nem a verdura alguma, nem a árvore alguma, mas somente aos homens que não têm nas suas testas o selo de Deus.”
(Apocalipse 9:1-4)
Retomando as Revelações de Deus na carta de Judas, versículo 7
“Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregue à fornicação como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno”
Sodoma e Gomorra são exemplos de como a terra, no final dos tempos sofrerá o juízo final. Onde todo o mundo será destinado ao fogo. Uns em fogo purificador e outros para condenação. Como aconteceu com estes homens nestas cidades, assim também será com o homem aqui na terra nos dias do hoje; corrupto, pederasta e sodomita. Homem que se encontra em todo tipo de perversão. Eles foram atrás de outra natureza; condição sensualisada, promiscua, em união com os anjos caídos. União feita através do culto e adoração aos demônios. Criando assim o corpo da besta.
Porque no tempo de Sodoma e Gomorra, foi em uma união com outra natureza, distinta das dos homens. Esta natureza foi trazida desde os abismos, por invocação dos homens aos demônios à sua própria natureza carnal. Como resultado, seus sentidos foram pervertidos, ficando as suas almas e a sua carne nas mãos de Satanás.
Ló recebeu e conviveu com os anjos do Senhor, antes de sua saída da cidade de Sodoma. Mas estes homens dessas cidades quiseram violentá-los; Deus os cegou-os, livrando a Ló e sua família.
O que podemos dizer dos anjos caídos, sobre o seu relacionamento com os sodomitas? Que estes homens já se relacionavam a muito tempo com eles; no fato de que estes ímpios, quiseram possuir sexualmente até os seres celestiais, como acontece hoje em dia com os pervertidos, se introduzindo no meio da Igreja para violentá-la e afrontá-la com suas ações ímpias (violação espiritual e carnal na relação com a natureza). Como seria a magnitude de domínio de Satanás, sobre aqueles homens escravos dos demônios! Possuídos e manipulados por eles.
Obviamente que as legiões malignas ao possuírem o controle dos homens ímpios na escravidão; seriam eles, os demônios, os donos das almas destes, e também com isto os possuidores da atitude e comportamento humano. O homem neste estado, na qual tem sua natureza carnal controlada estava em uma condição de “uma carne” e de “uma natureza”, igual a vontade de seus dominadores.
Sodoma e Gomorra, são exemplos no seu tempo, assim como também o é hoje em dia a humanidade. Os homens estão inclinados à uma outra carne ou natureza na busca de um domínio, vindo das trevas que está subindo neles em forma constante, formando a imagem abismal do corpo da besta, estado do homem; espiritual e físico, em uma condição carnal e bestializada condenada a morte. Como foi para Sodoma e Gomorra que teve início em Caim.
Revelada em Romanos Capítulo 1: 24-31 na entrega por Deus ao homem à uma disposição distinta, numa outra carne inclinada a depravação.
“24 Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; 25 Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. 26 Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. 27 E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. 28 E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm; 29 Estando cheios de toda a iniqüidade, fornicação, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; 30 Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães; 31 Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia;“
E é revelado além disso sobre os homens ímpios em Judas 1:8:
“E, contudo, também estes, semelhantemente adormecidos, contaminam a sua carne, e rejeitam a dominação, e vituperam as dignidades.”
A contaminação da carne por meio do pecado, é um mal; o qual vem gerando uma personalidade no indivíduo. Este homem, em sua natureza, é diferente dos filhos de Deus. Os quais nessa natureza deformada contradizem a Lei de Deus, operando na sua própria vontade, feita numa lei do erro, contrariando a Deus. Tornando-se inimigos Dele. Este homem, diferente na sua natureza, torna-se oposto a natureza dada por Deus, em tudo o que é criado; nas criaturas terrenas, como também nas potencias angélicas.
Vejamos o que é a carne diferente gerada nos homens
“1 E aconteceu que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas, 2 Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram. 3 Então disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos. 4 Havia naqueles dias gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antiguidade, os homens de fama. 5 E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.”
Na multiplicação da humanidade sobre a terra os homens “geraram filhos”, referindo-se ao culto ou a crença que nasceu deles mesmos.
No que diz sobre os “filhos de Deus” (Gen. 6:2) refere-se as potencias angélicas rebeldes a Deus que escolheram as “filhas dos homens” (crenças contrárias a Deus). Os demônios escolheram “homens” através da adoração destes, pelo culto que rendiam nos altares, invocavam os exércitos dos céus. Separavam para si indivíduos para poderem interferir na vida humana.
Assim aconteceu com a humanidade, desde os tempos da geração de Caim, sendo eles, seus descendentes que invocaram os demônios e por isso lhes nasceram gigantes. Gigantes na terra e espíritos contrários invocados. Tendo parte nessa corrupção todos os que não foram contados nas descendências dos patriarcas, desde Adão até Noé.
No primeiro versículo do capítulo 6 está escrito: “como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas”, ou seja, desde o princípio houve descendência vinda deles na terra. Também indica o princípio dessa geração rejeitada por Deus.
Essa é a geração de Caim com seu filho Enoque e seus descendentes até Lamaque, que juntaram-se com o tempo a dos gigantes indicados no capítulo 6 de Gênesis.
Porque o Senhor diz no versículo 3 deste mesmo capítulo: “Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos.”
Nesta época começou contenda do Espírito do Senhor com a dos filhos dos homens e como castigo Deus lhes reduziu a duração de suas vida, mas o tempo dos Patriarcas seguiu igual, seus dias foram muitos. Veja a vida de Noé e seus filhos que sobrepassam essa lei dada aos homens desobedientes:
“28 E viveu Noé, depois do dilúvio, trezentos e cinqüenta anos. 29 E foram todos os dias de Noé novecentos e cinqüenta anos, e morreu.”
Vemos que a idade dos homens nos tempos anteriores ao dilúvio, foram diferentes ao dos escolhidos como patriarcas; os deixados na terra de Nod viviam cento e vinte anos e os patriarcas muito mais.
Dos homens que ficaram com cento e vinte anos e que também pereceram no dilúvio, foram os mesmo que escolheram os demônios. Sua condição fisiológica se deformou por compartilhar suas almas com os demônios. É ao que se refere ao dizer de: “tomaram para si mulheres de todas as que escolheram das filhas dos homens, referindo-se aos filhos de Deus”, isto indica, a proximidade espiritual e carnal, destes dois seres de união maligna. Carnal pela deformação do homem em gigante, espiritual pela rejeição de Deus desta criatura em outra carne, rejeitada por Deus.
Esta nova natureza foi rejeitada por Deus por ser maligna. Iniciando-se uma nova raça feita pelos anjos rebeldes; nesta natureza dos gigantes. O demônios teriam a partir deles, acesso a natureza dos homens, podendo assim conseguir habitar nos corpos, através de uma forma indutiva; manipulando os pensamentos. Os corpos (gigante) dos homens gigantes; estes mesmos passariam a ser corpos bestiais. Como bestas manipuladas e controladas pelos demônios, que não é mais do que o ser feito e gerado entre a união de demônios e homens.
Deus não permitiu que nenhum demônio encarnasse, mas sim que eles dominassem, através dessa natureza gigante, e por meio da influência, a possessão mental.
Também nos períodos pós dilúvio, eles apareceram novamente por algum tempo. Como também hoje se manifestam, não na diferença de tamanho, mas sim na natureza perversa.
Revelando a União bestial com os homens em Apocalipse 13: 11-18:
“11 E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão. 12 E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada. 13 E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens. 14 E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia. 15 E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta. 16 E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, 17 Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. 18 Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.”
Homens e demônios transformados em gigantes da besta, identificados com o número da besta 666. O homem transformado triplamente para a morte o que nasceu no sexto dia da sua natureza. Ao contrário dos filhos de Jesus, que somos nascidos no dia do Senhor e com Ele descansamos em seu dia sétima, dia de descanso do Senhor. Como diz do sétimo dia em Hebreus 4: 3-4:
“3 Porque nós, os que temos crido, entramos no repouso, tal como disse:Assim jurei na minha ira Que não entrarão no meu repouso; embora as suas obras estivessem acabadas desde a fundação do mundo. 4 Porque em certo lugar disse assim do dia sétimo: E repousou Deus de todas as suas obras no sétimo dia.”
E mais ainda nos revalam as escrituras em Apocalipse 17: 3-9:
“3 E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres. 4 E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua fornicação; 5 E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra. 6 E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração. 7 E o anjo me disse: Por que te admiras? Eu te direi o mistério da mulher, e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres. 8 A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição; e os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão, vendo a besta que era e já não é, ainda que é. 9 Aqui o sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada.”
A mulher meretriz é a humanidade em perversão, ou seja, a carne natural do homem que se opõem a Deus. A besta e o demônio, são os gigantes de hoje, são os filhos da besta. Homens que passaram da corrupção, ao domínio do mal pelo Diabo.
Descrevendo o versículo 9 deste capítulo: As sete cabeças e os sete montes representam o mundo de hoje, como o antigo império romano, que domina todo o mundo formando um só corpo na concordância humana e esta, no poder de aproximar-se, em mistério a formar a imagem de um homem, em uma “carne estranha” semelhante a dos filhos de Satanás; os de número 666. Ver outras passagens no blog, como: “A Besta e o Filho da Perdição”, “O anticristo”, “Babilônia”, etc.
“8 E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel, e o matou. 9 E disse o Senhor a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão?” (Gênesis 4: 8-9)
Neste versículo Caim dialoga com Abel, e convivendo com ele no mundo, o traí e o mata. Observamos, que o ódio trouxe o derramamento de sangue do próximo. Nos mostra que a maldade quer extirpar a alma daquele que faz a vontade de Deus e para isto usa os homens como ferramentas.
A morte de Abel, trás juízo de condenação para todo aquele que mata. E aqueles que morrem martirizados na mesma forma de Abel; suas almas clamam por justiça desde o Seol, o lugar das almas dos que desencarnam; ou seja, o sangue que é a vida do corpo representa também o espírito do homem, sendo ela de fato, a alma dos que vivem.
Mas deixando este mundo, aquele que agora está sem vida, e jazendo na região dos mortos; a alma, clama por justiça.
Esta alma fica na espera de um juízo. Ela é a forma corpórea do espírito. Que mora no mundo por quanto o homem vive na terra, debaixo de seu corpo carnal. Este corpo natural só existe por causa dela, sendo ela mesma o corpo espiritual do homem, que Deus requer para si. E ela, é a que espera o juízo em um lugar vazio. Sobre ela há também um juízo, junto ao daquele que lhe tirou a vida, quando estava na terra.
Nós, os que temos o Espírito, somos guardados no Senhor, na espera da sua vinda:
“16 Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. 17 Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.”
O Seol é um espaço vazio que é a região dos mortos. Lugar de espera preparado por Deus, para aqueles que como homens viveram e morreram na terra, como criaturas, depois do pecado de Adão.
Caim dialoga e conversa com Deus, na ocasião quando: O altíssimo lhe pergunta pelo seu irmão e este o nega a Ele seu paradeiro, ainda sabendo que ele lhe tinha matado. Caim conhecia a vontade de Deus; que preferia Abel, quando este foi aprovado por escolhido e primogênito dentre dos que foram escolhidos filhos do homem.
E sabendo Caim que seria para Abel e os escolhidos como ele; todas as primícias e as riquezas entregues por Deus aos homens. E nele, havia a certeza da razão, “do porquê” tinha matado seu irmão e tinha o conhecimento da recompensa para aquele. Essas mesmas riquezas que viriam ser dadas por Deus aos homens resgatados; dádivas dadas aos que em suas oferendas, aceitas como a de Abel, lhes viria como recompensa.
Esta vida assassinada e criminalizada, sem merecer a morte, que lhe fora quitada a força de traição e crime (como no caso de Abel pela filho rejeitado), ela, a alma de Abel, desceu ao lugar dos mortos pela traição e crime do seu irmão. A alma sem poder subir por si mesma do lugar dos mortos; clama por justiça! Mas não havendo poder que a possa libertar, esperaria ela, e toda alma como ela, até que: Deus as libertasse. Como seria somente no novo e único sacrifício feito por Deus a seu tempo em Jesus. Como ela espera, esperaria muitas outras que viriam a morrer através dos tempos.
Ficariam neste lugar, abaixo, no mundo dos abismos, até a vinda de Jesus na ressurreição para que Deus assim pudesse justificar aqueles que morreram; embora Deus tenha escolhido somente alguns para justificação.
As almas somente podem ser redimidas e resgatadas por Deus:
“6 Aqueles que confiam na sua fazenda, e se gloriam na multidão das suas riquezas, 7 Nenhum deles de modo algum pode remir a seu irmão, ou dar a Deus o resgate dele. 8 (Pois a redenção da sua alma é caríssima, e cessará para sempre), 9 Para que viva para sempre, e não veja corrupção. 10 Porque ele vê que os sábios morrem; perecem igualmente tanto o louco como o brutal, e deixam a outros os seus bens. 11 O seu pensamento interior é que as suas casas serão perpétuas e as suas habitações de geração em geração; dão às suas terras os seus próprios nomes. 12 Todavia o homem que está em honra não permanece; antes é como os animais, que perecem. 13 Este caminho deles é a sua loucura; contudo a sua posteridade aprova as suas palavras. (Selá.) 14 Como ovelhas são postos na sepultura; a morte se alimentará deles e os retos terão domínio sobre eles na manhã, e a sua formosura se consumirá na sepultura, a habitação deles. 15 Mas Deus remirá a minha alma do poder da sepultura, pois me receberá. (Selá.)”
Gênesis 4, versículo 10 à 12
“10 E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra. 11 E agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para receber da tua mão o sangue do teu irmão. 12 Quando lavrares a terra, não te dará mais a sua força; fugitivo e vagabundo serás na terra.”
Deus pergunta a Caim sobre seu crime e porque motivo matou a seu irmão. O sangue, a alma de Abel, clama por justiça. Querendo assim saber ela, o motivo de ter sido tirada sua vida de entre os homens e porque ela teve que descer ao lugar do Hades?
Este raciocino, é claro e evidente discernimento que vem da parte de Deus. Porque também Jó na sua angústia clamou a Deus e lhe disse no capítulo 10: “9 Lembra-te, pois, de que do barro me formaste; e queres fazer-me tornar ao pó?”(Jó 10:9). Referindo-se a sua lamentação e sofrimento em outro lugar disse: “De pele e carne me vestiste e de ossos e nervos me teceste.” (Jó 10:11). E ainda no cuidado de Deus pela sua alma, afirma: “12 Vida e misericórdia me tens concedido, e a tua providência me tem conservado o espírito”(Jó 10:12).
Porque Deus, ao escutar o clamor que vinha aos céus, do sofrimento deles, está atento para isto em suas misericórdias. Assim como o sangue de Abel. Ainda no mesmo capítulo 10 de Jó diz: “22 terra escuríssima, como a própria escuridão, terra da sombra trevosa e do caos, e onde a própria luz é como a escuridão”
Também em Jó 14:1-13:
“1 O homem, nascido da mulher, é de poucos dias e farto de inquietação. 2 Sai como a flor, e murcha; foge também como a sombra, e não permanece. 3 E sobre este tal abres os teus olhos, e a mim me fazes entrar no juízo contigo. 4 Quem do imundo tirará o puro? Ninguém. 5 Visto que os seus dias estão determinados, contigo está o número dos seus meses; e tu lhe puseste limites, e não passará além deles. 6 Desvia-te dele, para que tenha repouso, até que, como o jornaleiro, tenha contentamento no seu dia. 7 Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos. 8 Se envelhecer na terra a sua raiz, e o seu tronco morrer no pó, 9 ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como uma planta. 10 Porém, morto o homem, é consumido; sim, rendendo o homem o espírito, então onde está ele? 11 Como as águas se retiram do mar, e o rio se esgota, e fica seco, 12 Assim o homem se deita, e não se levanta; até que não haja mais céus, não acordará nem despertará de seu sono. 13 Quem dera que me escondesses na sepultura, e me ocultasses até que a tua ira se fosse; e me pusesses um limite, e te lembrasses de mim!” (Jó 14:1-13)
Na esperança da libertação e resgate de sua alma, o homem reto fica esperando, confiando no Senhor, ainda estando nos lugares do Hades, sua alma está segura para o juízo.
Confiando no Senhor e que Nele; na suas mãos, a alma está para a libertação. Diz ainda o Espírito Santo daquele que tem o poder de ressuscitar:
“9 Porquanto está alegre o meu coração e se regozija a minha alma; também a minha carne habitará em segurança. 10 Pois não deixarás a minha alma no Seol, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção” (Salmos 16)
E Deus diz sobre a maldição que da terra vinha Caim que é como condenação para todo homem pelo crime. Como foi para os Egípcios, na saída dos Israelitas daquela terra de escravidão para outra, de benções.
“E aconteceu que à meia-noite o Senhor feriu todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se assentava em seu trono, até o primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais” (Êxodo 12:29)
O distanciamento do homem de Deus trouxe-lhe maldição de tudo o que a terra produz. Agora a presença de Deus na terra trás as benções, como ocorreu em Êxodo 3: 2-6:
“2 E apareceu-lhe o anjo do Senhor em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia. 3 E Moisés disse: Agora me virarei para lá, e verei esta grande visão, porque a sarça não se queima. 4 E vendo o Senhor que se virava para ver, bradou Deus a ele do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés. Respondeu ele: Eis-me aqui. 5 E disse: Não te chegues para cá; tira os sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa. 6 Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus.”
O criador dos céus e da terra, mostrando-se na sarça na presença de Moisés, prevê a eleição de Deus, de seu povo. Deus mostra a Moisés que ele era o que havia feito a promessa a Abraão, como diz: “Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó.” Indicando assim que a alma deles, estava reservada para ressuscitar de entre os adormecidos no dia do juízo, como filhos do Altíssimo.
Prosseguindo em Genesis 4:12-14:
“12 Quando lavrares a terra, não te dará mais a sua força; fugitivo e vagabundo serás na terra. 13 Então disse Caim ao Senhor: É maior a minha maldade que a que possa ser perdoada. 14 Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua face me esconderei; e serei fugitivo e vagabundo na terra, e será que todo aquele que me achar, me matará.” (Gênesis 4:12-14)
Caim sempre estaria na condição de amaldiçoado desde a terra, porque pelo crime cometido ficaria nesta terra; no estado de encarcerado pelo homicídio cometido. Não teria mais as bênçãos de Deus. Estando assim, nesta condição de culpa, vagaria como fugitivo pela terra; antes boa para ele, mas hoje sem a presença de Deus. Seria sem Deus; tanto na sua natureza humana que envolvia sua alma, como na terra habitada por ele. Seu corpo criminal lhe seria como prisão do seu espírito. “Sendo esta, a terra de Nod”.
No versículo 13 de Gênesis 4 diz: “Então disse Caim ao Senhor: É maior a minha maldade que a que possa ser perdoada.”
Com isso sabemos que o seu castigo era o de não ser perdoado, esta culpa não poderia ser suportada por ele, indicando a si mesmo que era culpado de morte. Ou seja, um homem não merecedor da vida outorgada por Deus, devendo morrer pelo seu pecado.
No versículo 14 de Gênesis está escrito: “Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua face me esconderei; e serei fugitivo e vagabundo na terra, e será que todo aquele que me achar, me matará.”
Me lanças da tua face e da face da terra; de qual terra fala o Senhor? Da única que existe, a deste mundo. Viria a ser fugitivo na terra, sem Deus e prisioneiro de seus próprios instintos ou sentidos em seu homem natural, ou seja, o tipo de homem, junto aos seus descendente sem perdão, vagabundos para sempre no mundo. Podemos observar que: os homens como ele, chegariam até os dias de Noé. E depois do dilúvio nas descendências da humanidade não obedientes a Deus.
A terra seria bendita: somente aos homens na promessa feita a Abraão, querendo dizer Canaã.
Ou no caso temporal: como o foi para Moisés na sarça ardente, onde o lugar onde pisaram os pés de Moisés foi santo, porque o Senhor estava ali. Além do que foi no Santuário de onde o Senhor era invocado e sobre Israel no trajeto pelo deserto; em uma nuvem de dia e chamas de fogo a noite.
A santidade esteve nos homens antes de Noé foi em Sete, filho de Adão e aos como ele; escolhidos, os que foram homens na graça de Deus é dizer os patriarcas, entre Adão e Noé.
Revelando no que disse “e qualquer que me encontrar matar-me-á” que todos os que encontrassem a Caim o matariam ou a qualquer dos homens na condição de maldição que viesse habitar na terra de Nod, como prisioneiro do pecado, condenado a morte, sem remissão dos pecados, sem ser estes dos descendentes dos patriarcas. Teriam por companheira a condenação, a ele e aos seus descendentes, como também é com todos os homens sem Jesus nos dias de hoje.
Ao assassino Caim lhe seria por companheira a condenação, e a todos os que como ele, viessem a compartilhar sua existência, nessa maldição criminal no mundo. Seus inimigos seriam, os que em um estado de juízo para morte, pudessem viver e conviver como ele, em meio a terra; seus iguais. Aqueles que lhe pudessem encontrar, seriam os que lhe matariam se o achassem. São aqueles que viriam a ser seus descendentes. Como também os descendentes não escolhidos na geração dos patriarcas. O poderiam matar também os demônios, os quais não lhe poupariam a vida, se não pela proteção de Deus.
Embora ele se encontrasse em um estado de juízo para morte, ele e as gerações que viessem através do século; é que Deus lhes dá uma proteção para que pudessem se multiplicar em meio ao mundo. Essa proteção de Deus, é o sinal de Caim que foi entregue a ele e suas gerações.
O mundo como as gerações de Caim, caminha abaixo do domínio da potestade do ar. Por proteção de Deus dada aos homens ímpios há um resguardo para lhe dar possibilidade de arrependimento para sua conversão, o sinal que foi dado a Caim.
Efésio Cap. 2: 2-3: ” Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência; Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.”
Porque nos revelam as escrituras; os descendentes de Caim não são gerações contadas com as dos patriarcas. (Isto será escrito e revelado nos escritos mais adiante).
Seguindo o versículo 15 de Gênesis 4:
“O Senhor, porém, disse-lhe: Portanto qualquer que matar a Caim, sete vezes será castigado. E pôs o Senhor um sinal em Caim, para que o não ferisse qualquer que o achasse.” (Gênesis 4:15)
O castigo para aquele que viesse matar Caim seria de sete vezes. E quem matasse a outro além de Caim, lhe seria multiplicado o castigo. Demonstrando assim Deus neste juízo que: o homem a partir destas gerações, poderia viver na terra, mas sem ser completamente destruído. Carregando consigo um sinal de preservação neste homem natural e naqueles que atentarem contra a vida destes homens teriam uma condenação multiplicada, sentença que também seria acrescentada por homicídio até setenta vezes sete. E para perdão teriam que esperar o sacrifício de Jesus, como diz o Evangelho de Mateus no Cap. 18, versículo 21 e 22.
“21 Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? 22 Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.” (Mateus 18: 21-22)
Não são sete as vezes que devemos perdoar aquele que pecou, se não, setenta vezes sete. Que é a culpa, o pecado, na que se encontra o homem depois do pecado multiplicado de Lameque, o qual matou. Indicando assim os pecados que o homem carrega sobre si, desde os tempos de Caim até Lameque.
“Porque sete vezes Caim será castigado; mas Lameque setenta vezes sete.” (Gênesis 4:24)
Seguindo a palavra em Gênesis 4:16 – As gerações de Caim e sua mulher
“16 Então saiu Caim da presença do Senhor, e habitou na terra de Node, ao oriente do Éden”
Ao oriente do Éden significa; para esta terra, na condição como a conhecemos hoje; este mundo.
Oriente: entrada ao paraíso, esperança de vida, caminho que separa entre a vida e a morte. É a passagem entre o muro do mundo e do caminho para a vida; “Cristo”. Como véu de separação do santuário, entre o santo e o santíssimo. Cristo é o que rompeu o muro, agora, Ele é o véu entre a vida e a morte; a porta de entrada.
Nesta terra, Ele é como um sol que dá vida a natureza, crescendo nele toda manifestação de vida. É o sol com seu poder para alumiar, o que também alimenta a vida na natureza, este nasce ao oriente, sombra que prefigura a verdadeira fonte de vida que é Deus.
Caim existiria no Oriente por sinal de sobrevivência e permissão de vida nele e de seus descendentes; que viriam a existir na mesma condição de pecado que ele. Viver no oriente, é dizer nessa terra, significa ter uma oportunidade momentânea de vida dentro deste mundo, na existência natural.
Oriente significa também onde “nasce o Sol”, onde há uma esperança ou fonte de vida, à qual Caim se aproximou depois que se distanciou de Deus e lhe deu a marca (ou sinal); essa vida ou esperança, significa viver pela misericórdia de Deus, a mesma vida temporal que deixará de ser na terra, como a conhecemos.
O Éden foi o lugar onde Adão e Eva tinham vida sem pecado, pelo tempo em que viveram neste lugar antes da desobediência.
Como disse em Gênesis 3:24:
“E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida.” (Gênesis 3:24)
O oriente descrito neste versículo refere-se onde nasce o sol da justiça, sem pecado, na direção da árvore da vida que está na entrada do Paraíso. O Jardim de Deus e a vida sem pecado; vida que vem acima do Jardim. Os querubins estão a entrada; entre, o lado de dentro e de fora do Paraíso, porque desde ali aparece a Sheknah; presença de Deus que vem por cima dos querubins. Caminho para a árvore da vida.
“E ali virei a ti, e falarei contigo de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins (que estão sobre a arca do testemunho), tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel.” (Êxodo 25: 22)
“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus.”(Apocalipse 2: 7)
No meio significa Shekinah, presença de Deus entre e por cima dos Querubins. É a espada flamejante que está atrás e acima dos Querubins, para que estes sirvam de sombra a Deus e este não venha a consumir a criação. É o véu entre o santo e o santíssimo.
“19 Tendo pois, irmãos, ousadia para entrarmos no santíssimo lugar, pelo sangue de Jesus, 20 pelo caminho que ele nos inaugurou, caminho novo e vivo, através do véu, isto é, da sua carne,” (Hebreus 10: 19-20)
A carne ou o corpo de Jesus Cristo, não é somente a Shekinah ou presença de Deus, além disso, é o próprio véu, o lugar de passagem desse mundo para a glória de Deus.
“6 Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (João)
Vejamos agora o capítulo 4, versículo 17 de Gênesis:
“17 Conheceu Caim a sua mulher, a qual concebeu, e deu à luz a Enoque. Caim edificou uma cidade, e lhe deu o nome do filho, Enoque.” (Gênesis 4: 17)
Conheceu Caim a sua mulher; quando ele estava nesse mundo, mas a conhece na condição de amaldiçoado. Sua mulher era da mesma condição, não pelo seu pecado; o de matar a seu irmão, mas sim pelo fato, de não ser ela, da mesma descendência dos patriarcas, como Sete; o filho aceito por Deus, depois da morte de Abel e de todo os demais patriarcas que viveram aqui na terra.
No capítulo 5 de Gênesis do versículo 1 até o 5:
“1 Este é o livro das gerações de Adão. No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez. 2 Homem e mulher os criou; e os abençoou, e os chamou pelo nome de homem, no dia em que foram criados. 3 Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e pôs-lhe o nome de Sete. 4 E foram os dias de Adão, depois que gerou a Sete, oitocentos anos; e gerou filhos e filhas. 5 Todos os dias que Adão viveu foram novecentos e trinta anos; e morreu.” (Gênesis 5: 1-5)
A palavra nos diz que; Deus criou o homem a sua semelhança; homem e mulher os criou; macho e fêmea os criou. Referindo-se aos dois sendo um (Adão, homem) e aos que seguiriam essa condição (Sete até Cristo). Depois da morte de Abel nasceu-lhes um filho chamado Sete, quando Adão tinha 130 anos.
Sete veio a ser da linha dos patriarcas escolhidos por Deus, porque Abel foi morto, assim Adão teve um filho a sua semelhança. Semelhança aceita por Deus, ao contrário da rejeitada, de Caim.
Nesta linha veremos a ascendência de Jesus Cristo até Adão e Deus.
“23 Ora, Jesus, ao começar o seu ministério, tinha cerca de trinta anos; sendo (como se cuidava) filho de José, filho de Eli; 24 Eli de Matate, Matate de Levi, Levi de Melqui, Melqui de Janai, Janai de José, 25 José de Matatias, Matatias de Amós, Amós de Naum, Naum de Esli, Esli de Nagai, 26 Nagai de Maate, Maate de Matatias, Matatias de Semei, Semei de Joseque, Joseque de Jodá, 27 Jodá de Joanã, Joanã de Resa, Resa de Zorobabel, Zorobabel de Salatiel, Salatiel de Neri, 28 Neri de Melqui, Melqui de Adi, Adi de Cosão, Cosão de Elmodã, Elmodão de Er, 29 Er de Josué, Josué de Eliézer, Eliézer de Jorim, Jorim de Matate, Matate de Levi, 30 Levi de Simeão, Simeão de Judá, Judá de José, José de Jonã, Jonã de Eliaquim, 31 Eliaquim de Meleá, Meleá de Mená, Mená de Matatá, Matatá de Natã, Natã de Davi, 32 Davi de Jessé, Jessé de Obede, Obede de Boaz, Boaz de Salá, Salá de Nasom, 33 Nasom de Aminadabe, Aminadabe de Admim, Admim de Arni, Arni de Esrom, Esrom de Farés, Farés de Judá, 34 Judá de Jacó, Jacó de Isaque, Isaque de Abraão, Abraão de Tará, Tará de Naor, 35 Naor de Seruque, Seruque de Ragaú, Ragaú de Faleque, Faleque de Eber, Eber de Salá, 36 Salá de Cainã, Cainã de Arfaxade, Arfaxade de Sem, Sem de Noé, Noé de Lameque, 37 Lameque de Matusalém, Matusalém de Enoque, Enoque de Jarede, Jarede de Maleleel, Maleleel de Cainã, 38 Cainã de Enos, Enos de Sete, Sete de Adão, e Adão de Deus.” (Lucas 3: 23-38)
Jesus Cristo não era filho dos homens e por isso a palavra diz: “sendo (como se cuidava) filho de José“. Essa genealogia segue até Adão, mas destacasse a Cristo como filho de Deus. Sete era filho de Adão. Jesus Cristo passa por sobre esta denominação patriarcal até chegar a Deus.
Como Deus fez o homem? A sua semelhança. O homem feito a imagem de Deus, homem e mulher os criou. Sete foi feito a semelhança de Adão, como nos é dito na palavra, considerando os patriarcas como filhos do homem escolhido, para que em seus descendentes fosse a imagem de Deus, como homens e mulheres semelhantes a Deus. Como o foi em Isaque e Jacó. E finalmente no homem nascido de mulher; o filho da promessa; o Messias.
E ampliando ainda mais a revelação:
Adão viveu 930 anos e depois morreu. E até os 130 anos de sua vida teve muitos filhos e filhas, e depois também, mas eles não foram contados com Sete e os demais patriarcas. Assim como também não foi contada a mulher de Caim. Ao não ser ela contada e tido nascido antes de Sete foi posta na condição dos “não contados” e portanto rejeitados por Deus, com a marca de Caim. E entre os filhos de Adão foram muitos os que nasceram e não aparecem como os patriarcas e escolhidos de Deus (Gen. 5: 4), mas todos eles nasceram em uma condição distanciada a dos escolhidos por Deus, por isso não foram nomeados, ou não contados.
Naquela época havia uma geração saída de Caim e outra de todos os filhos dos patriarcas. E os que não foram como patriarcas e não foram tomados em conta, nem como primícias dos gerados, nem como escolhidos por Deus. Estes formaram uma população na qual foram formadas a gerações da terra. E estas mesmo existiam em um tempo fora do tempo, não comparado ao tempo contado, como aos dos descendentes de Adão, como Sete, Enoque e os outros, até chegar em Noé.
Enoque filho de Caim, ele, os nascidos dele, e os nascidos de outros descritos acima; os que não foram contados como escolhidos, foram todos os homens e mulheres que nasceram na terra, com seus filhos, os que compunham a cidade de Enoque. E diz na palavra cidade no qual sabemos que viveu uma grande população.
Continuando com a revelação da palavra em Genesis 4:18:
Descendentes de Caim: contando a Caim, Enoque, Irade, Meujael, Metusael, Lameque.
“18 A Enoque nasceu Irade, e Irade gerou a Meüjael, e Meüjael gerou a Metusael, e Metusael gerou a Lameque.” (Genesis 4:18)
É claro que se de Enoque saiu uma cidade, de seus descendentes também. Sendo esses descendentes: Irade, Meujael, Metusael e Lameque. Neles não se contaram suas mulheres e nem foram nomeadas. Porque foi em Lameque, o sexto homem (666) incluindo a Caim que: Matou como Caim matou. Foi nele, em Lameque, que aumenta ainda mais o peso sobre o crime.
Se alguém matasse a Caim de sete vezes seria o castigo e se alguém matasse a Lameque aumentaria, de sete para setenta vezes sete. Indicando assim: que os que se juntassem em Lameque (os que fossem como Lameque), seriam na condição do sexto homem, gerado na criatura, (666) formada depois do pecado.
Somente em Sete, o filhos de Adão, a sétima geração seria aceita por Deus. Nos é revelado que de Caim até Lameque, incluindo Caim, é uma geração fora de Deus. Em quanto Sete seria a geração escolhida por Deus.
Sete é o primeiro da geração que prefigura a Cristo, geração dos filhos escolhidos, mas o último contado como criatura na terra, referindo-se a gerações (contando de Jesus Cristo até Sete, filho de Adão). Prefigurando o Alfa e o Omega, Cristo. Por referir-se ao sétimo filho, nascido como primeiro e último. O último porque as seis gerações em Caim foram rejeitadas.
Seis homens ou gerações rejeitadas e uma aceita, a partir de Sete (a sétima); o filho feito imagem de Adão e Eva e este, prefigura a imagem de Deus em seu filho Enos (a oitava); os que a partir daí invocariam o nome de Deus.
Também na oitava geração, o filho de Sete, Enos; nele viria a se invocar o nome de Deus. Indicando assim o prolongamento de tempo de vida nos seus escolhidos e prefigurando Israel, povo de Deus.
Como diz a palavra em Gênesis 4: 25-26:
“25 Tornou Adão a conhecer sua mulher, e ela deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Sete; porque, disse ela, Deus me deu outro filho em lugar de Abel; porquanto Caim o matou. 26 A Sete também nasceu um filho, a quem pôs o nome de Enos. Foi nesse tempo, que os homens começaram a invocar o nome do Senhor.”
Não foi somente de uma mulher que Lameque tomou sua descendência, mas de duas: Ada e Zilá. Isto quer dizer, entre outras coisas, a descrição das gerações que estariam por vir sobre a face da terra, junto aos dons entregues a eles por Deus. Embora em uma condição duplamente amaldiçoada (por isso as duas mulheres), este é o homem natural e criminoso. (Obs: Lembremos que as gerações de Caim até Lameque não foram contadas por Deus, como sendo Dele. Todavia a descendência de Lameque também não foi considerada por Deus, pois estava embaixo da maldição).
Acontecendo também nisto, o pleno e total abandono deles por Deus. Como podemos ver em Gênesis 4:19:
“19 Lameque tomou para si duas mulheres: o nome duma era Ada, e o nome da outra Zila.”
Destas duas mulheres vieram a nascer o povo desterrado:
“20 E Ada deu à luz a Jabal; este foi o pai dos que habitam em tendas e possuem gado.”
Indicando nisto os povos que viriam a domesticar e a colonizar as regiões da terra, tirando proveito da criação de animais de granja e os domésticos, ou seja, todos os animais dos quais o homem tira proveito. E com isto, puderam habitar em tendas com as suas famílias, formando os povos sobre a terra. Também com isto, tirando proveito de todo tipo de produtos manufaturados, retirados dos animais para o consumo. Aproveitando tudo o que dos animais pode-se usar. Como por exemplo: vestimentas de lã e peles, lácteos, carnes, couros, etc.
Se Deus não tivesse dado essa capacidade de aproveitar-se dos animais e dos seus derivados, esta geração isenta da presença de Deus não poderia ter sobrevivido. Por isto vemos que hoje em dia, também os que estão fora da presença de Deus, podem se alimentar dos seres vivos e ter a capacidade de manufaturar (produzir).
Por tudo isto conhecemos que esses dons foram dados por Deus para que se cumprisse o que está escrito: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se arrasta sobre a terra.“
Todo homem se aproveita e se alegra da condição de ser imagem de Deus; enquanto criatura feita a sua imagem. Mesmo que ele seja como em sombra conhecedor de todo criado e dos elementos da natureza, somando o poder da manipulação, transformação, utilização; valendo-se do que existe na terra, criador na invenção e descobridor do que existe nela.
O homem recebeu o que ele quis dominar, na condição de conhecer entre o bem e o mal, o proveitoso e o desaprovado, porque sendo ele a única primicia criada na condição e imagem de Deus; viria nessa condição de privilégio, ser como Deus, como em sombra, do real e verdadeiro, coexistindo em um corpo mortal e em estado passageiro aqui na terra. Repartidos nele os talentos dado por Deus.
Ainda nos é revelado mais no versículo 21 capítulo 4 de Gênesis:
“21 O nome do seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta.”
Jubal, o outro filho nascido de Ada, foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta. Nos transmitindo a palavra, em revelação, dizendo que dali viriam a ser revelados todos os talentos e dons dados por Deus nos artesãos, aos homens. Porque tendo o homem aqueles talentos e dons para tocar todo tipo de instrumento, também o teriam no cantar, na criação de todos os instrumentos musicais, como obras relacionadas com as artes e a música. A revelação inclui todas as artes refinadas nos homens, observadas até o dia de hoje em toda humanidade.
Seguindo:
“22 A Zila também nasceu um filho, Tubal-Caim, fabricante de todo instrumento cortante de cobre e de ferro; e a irmã de Tubal-Caim foi Naama.”
Zilá teve a Tubalcaim mestre de toda obra de bronze e de ferro. Sabendo-se assim, o poder que há no homem, em seu conhecimento, de transformar pela metalurgia, todos os metais e todos os elementos encontrados abaixo da terra em ferramentas, grandes construções, armas, máquinas; e hoje em dia até mesmo no uso e desenvolvimento da tecnologia.
Hoje vemos, a misericórdia de Deus sobre Caim, na marca de preservação colocada na sua frente e na de todo homem natural que tem a oportunidade de usar os talentos para viver o seu cotidiano.
E mais ainda na prolongação dessa palavra:
“23 Disse Lameque a suas mulheres: Ada e Zila, ouvi a minha voz; escutai, mulheres de Lameque, as minhas palavras; pois matei um homem por me ferir, e um mancebo por me pisar. 24 Se Caim há de ser vingado sete vezes, com certeza Lameque o será setenta e sete vezes.”
Quando Lameque comunica a notícia da morte de dois homens as suas duas mulheres, quando diz ouvi a minha a voz mulheres de Lameque; ele fala à sua descendência, ou o que seria gerado a partir dali; um homem, ou geração, na condição de amaldiçoado setenta vezes sete. Ao comunicar o crime as suas mulheres e descentes que viriam a viver a partir dali, naquela condição; como a dele; criminal. Dizendo a todos que iriam ser como ele, com a carga de culpa, em porção dobrado ou multiplicada a de Caim.
“ Pois matei um homem por me ferir, e um mancebo por me pisar.”
Ao dizer que “matou um homem por me ferir” significa que matou por vingança, em represália a sua ferida pessoal, não perdoando e chegando assim até o crime “e um mancebo por me pisar” indica que foi em um ato de violência. Não perdoou; nem aquele que lhe desejou matar nem aquele que lhe causou o mal.
Quando vemos hoje em dia o homem que nos pede perdão, Jesus Cristo nos diz que devemos perdoar setenta vezes sete. Ou seja, o estado carnal de Caim até Lameque é o mesmo estado do homem natural atual que não tenha sido perdoando, aquele sem remissão.
Confirmando a resposta por meio de Jesus Cristo, como dito acima:
“21 Então Pedro, aproximando-se dele, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu hei de perdoar? Até sete? 22 Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete; mas até setenta vezes sete.” (Mateus 18)
Criação e formação do homem.
Quando o homem foi formado como diz em Gênesis 2:7
“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem tornou-se alma vivente.” (Gênesis 2:7)
A formação do homem a partir do elemento sem corrupção, foi por causa da criação. Sendo o homem a primícia do projeto de Deus foi somente depois disso; de formar o homem que o Senhor plantou um jardim em um lugar chamado Éden, feito por Deus. Este lugar foi feito acima e por sobre todo o estado natural de corrupção que hoje conhecemos como universo.
Ao homem formou do pó; essencialmente do elemento primário, o palpável. Sem corrupção; já que Deus veio a formar o homem perfeito, sem pecado. E tudo o que foi feito naquele lugar (Éden), foi perfeito. Assim foi no paraíso que foi plantado o Jardim do Éden.
Depois da queda do homem pelo pecado, tudo o que foi feito, neste mundo em que vivemos, foi bom para Deus, bom não de bondade, mas sim no propício, ou no ótimo para existência natural.
A construção e criação da terra e do universo conhecido, foi feita por Deus do elemento já em corrupção, pelo pecado de Adão e Eva. Assim nos damos conta que pela criação que esta mesmo deixará de ser, sendo uma criação passageira.
A terra que esperamos, é uma terra futura, nova terra e infinita, lá no céu.
Quando o homem foi feito a imagem de Deus como está escrito em Gênesis 1:26, foi feito aqui nesta terra, de um elemento distinto, do qual foi formado no Paraíso.
“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se arrasta sobre a terra.” (Genesis 1:26)
Vemos que depois da corrupção do homem ele vem a ser como Deus, senhoreando as bestas da terra, como no versículo 26, capítulo 1 de Gênesis. Obviamente que é uma condição distinta da qual estava no Éden e em um mundo diferente; no Éden estava sem pecado, alimentando-se da virtude de Deus e nesta terra, em pecado e corrupção, senhoreando as bestas da terra.
Porque diz a palavra no Capítulo 3, versículo 5 de Gênesis:
“Porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal.” (Genesis 3:5)
Quando ainda não estavam neste mundo e tão pouco estavam na condição de pecado, eles sabiam que se comessem da árvore do bem e do mal morreriam. E segundo a tentação vinda através de Satanás que lhes disse que se comessem viriam a ser como Deus; então ao come-la foram para a condenação de morte, conhecendo o bem e o mal. Porque somente Deus em seu absoluto ser tem poder de separar o bem e o mal.
Depois do homem e mulher serem criados nesta condição corruptível na terra, passaram a viver em um mundo que eles quiseram; na condição de ser como Deus, mas Deus permitiu que isto acontecesse em uma prefigura corrupta.
Deus fez este mundo na criação na forma palpável da matéria, o elemento. Estando este em sua essência em decomposição. Assim sendo este não seria eterno; seria finito. Para que tudo o que foi criado viesse a ser passageiro, e somente a criação, enquanto a alma, fosse infinita no homem.
Embora a alma só poderia ser assim no poder de Deus, em Jesus Cristo; salvador das almas dos homens deste mundo que somente Ele pode levar consigo, desde aqui até a nova terra vindoura e eterna nele.
Homem e mulher criados em Deus; na herança do filho da eternidade. Todos se perdem aqui, menos a alma resgatada por Deus.
Toda forma deixa de ser, e é feita em uma nova forma em Cristo Jesus, uma nova criação, um novo corpo, um novo céu e uma nova terra, amém.
“26 a voz do qual abalou então a terra; mas agora tem ele prometido, dizendo: Ainda uma vez hei de abalar não só a terra, mas também o céu. 27 Ora, esta palavra – Ainda uma vez – significa a remoção das coisas abaláveis, como coisas criadas, para que permaneçam as coisas inabaláveis. 28 Pelo que, recebendo nós um reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente, com reverência e temor; 29 pois o nosso Deus é um fogo consumidor.”(Hebreus 12:26-29)