A cabeça da Besta
setembro 27, 2013
“Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta” Apocalipse 13:3
A ferida na cabeça da besta é quando satanás foi atingido pelo poder da cruz do Calvário.
Naquele tempo em que o Senhor veio ao mundo, para pagar pelos nossos pecados, o maligno tinha o mundo inteiro sob seu controle.
O diabo havia levado o Senhor Jesus num alto monte para mostrar-lhe todos os reinos do mundo, os quais tinha submetido ao seu poder.
“Novamente o Diabo o levou a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles; 9 e disse-lhe: Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares. 10 Então lhe ordenou Jesus: Vai-te, Satanás; porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.” Mateus 4:8-10
Satanás era a cabeça do mundo inteiro na maldade. A sua influencia no mundo era pela tentação no homem. Estava na direção de todos os reinos e povos da terra.
Ele tinha o controle na manipulação dos sentidos nos homens, indagando as suas mentes, tentando-lhes e, logo então, controlando seus desejos.
A humanidade espalhada em todos os povos e reinos na terra, agia segundo suas obras carnais, dando a este manipulador o controle, a potestade do ar, que é Satanás.
O dragão por este domínio sobre a terra, das trevas operava sobre os homens, porque o aguilhão da morte é o pecado, e este uma vez consumado gera a morte, e na morte satanás tem o domínio do mundo natural. A partir do mundo espiritual de trevas, tanto os homens como a suas ações no físico palpável, foram controladas pelo maligno.
Pelo tanto, ele passou a ter o poder a partir da dominação e escravidão da mente dos homens, controlando assim a sociedade. Sendo ele a cabeça, na direção daquele mundo.
Foi como quando lá nos céus, ocasião em que arrastou a terça parte das estrelas (os anjos). Aqui ele fez o mesmo com o mundo, o levou consigo na ação da manipulação, e no controle dos sentidos de todas as gentes, se fazendo parte da natureza humana que, estando corrompida nas suas obras manifestadas e em todos os seus atos, obedeceu a vontade do diabo, e cederam ao pecado que, consumado, levou a morte os homens nos quatro cantos da terra.
Tendo este poder as trevas, satanás tinha as ações e reações da natureza material e também do homem, em seu poder.
“E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como dragão.” Apocalipse 13:11
Como nessa passagem, o profeta “vê”, já não mais aquela primeira besta, que tinha perdido o domínio do mundo no grande combate. Havia perdido a sua autoridade e poder frente ao Senhor dos Senhores, Jesus Cristo no mistério da cruz.
Aquela besta perdeu a sua força e poderio. Vencida, caiu como tocha ardente dos céus até os abismos outra vez.
Mas, esta segunda besta, que da terra sobe é o mesmo satanás que emerge curado e fortalecido. Dominando novamente os sentidos dos homens que se perdem: os filhos da perdição.
Hoje, nestes dias atuais, estes são os que rejeitam a Jesus Cristo, os que dão forma a esta segunda fera.
Da terra: significa através do homem; que é a premissa da terra. (“tu és pó e ao pó voltarás”)
Porém, desta vez, com ele vindo como um deles (o anti-cristo), parecendo ser cordeiro manso, mas falando como dragão. Para reger e dominar no mais terrível poder sobre a escravidão, na existência perdida dos filhos da desobediência.
Voltando ao capitulo 13 de Apocalipse:
“12 Também exerciam toda a autoridade da primeira besta na sua presença; e fazia que a terra e os que nela habitavam adorassem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada.”
Concluindo, vemos então um segundo poder operando nos dias atuais, no domínio das faculdades humanas. Guiando os poderes das trevas no mundo real e palpável. Mistificando as ações das gentes em todo ato e, assim, transformando num poder real a ação do demônio na vontade e no querer dos homens.
Temos como produto desta corrupção uma massa da população mundial de todos os credos, sendo conduzida por dedos de uma “mão oculta”, que não se vê. O querer e os desejos de todos os homens em seu estado natural, dominados por um hospedeiro maldito, oculto no mais fundo dos desejos humanos.
Aqui o corpo formado do hospedeiro com o hospedador:
A segunda besta, o demônio no domínio deste mundo.
Encoberto nos desígnios, nos desejos e nos mistérios que regem a natureza humana, controlada por ele.
O demônio encarnado em uma espécie de homens corrupto, que através das suas ambições e maldades, levam a extinção da espécie em todos os povos sobre a face da terra.
Seguindo em Apocalipse 13.
“13 E operava grandes sinais, de maneira que fazia até descer fogo do céu à terra, à vista dos homens”
Um ser de natureza diabólica estranha a este mundo que tem poderes sobrenaturais, e pode alterar e agir mesmo nos elementos, como aqui no fogo.
Os elementos naturais foram entregues por Deus aos homens, para neles operarem. No entanto, estes entregaram essa autoridade a besta.
Vemos que ele atua no mundo frente aos homens, parecendo um; mais não sendo um.
Aparecem pela legalidade que os homens lhe deram. Estes tais lhe admiram, também o seguem pela liderança que opera sobre eles. Pela dependência que tem nas suas mentes dominadas há muito tempo e já corrompidas.
São muitas as formas que a besta tem feito para descer fogo neste mundo, através de todas as armas que tem queimado e destruído o mundo atual, da devastação natural e sua contaminação, do iminente perigo das guerras de destruição em massa, e das populações inteiras no mundo afastado da verdade de Cristo, destinadas ao fogo eterno.
Temos também as mudanças no comportamento no homem, desregrando os costumes naturais e levando a terra a um colapso da natureza humana.
Este transtorno tem colocado o homem numa disposição mental perversa, guiando-se através dos seus instintos para reger suas vidas, aceitando tudo o que desejam como um direito e querendo a cada dia aprovar leis que lhes justifiquem.
Assim sendo, constroem uma Nova Torre de Babel, uma Babilônia nestes dias. Querendo ser como deuses, parecer deuses.
Significado de Babel / Babilônia: confusão (hebreu); porta de deus (para os caldeus).
Continuando Apocalipse 13:
“(14) e, por meio dos sinais que lhe foi permitido fazer na presença da besta, enganava os que habitavam sobre a terra e lhes dizia que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia.”
Sinais da besta:
Toda maldade manifesta no enquadramento das mudanças corruptas que lideram a natureza, no mundo de hoje.
Outro sinal:
Demonstrações de poder nas grandes concentrações das massas humanas, na manipulação nos recursos naturais, na fabricação dos elementos da ciência, com todo o seu controle.
Mais um sinal:
No ensino de uma nova ciência baseada no conhecimento absoluto do homem, guiando o percurso do destino dos povos.
Depois outro sinal:
Aprovando e criando novos costumes guiados pelo desejo no homem.
Concluindo:
De acordo com tudo o que foi dito, o demônio tem através do domínio da mente, o controle da vontade de todos os seres na corrupção, pelo poder no corpo natural, no querer de todas as populações no mundo.
Imagem da segunda besta
Em todos os homens manipulados por satanás. A imagem trazida das trevas que é o querer do diabo feito no homem.
A segunda besta é o demônio recuperado, pela força dada pelos pecados dos homens. Ela sobe novamente aos seres humanos lhes dominando. E desta vez, subindo como homem, no homem da perdição (anti-cristo).
A segunda besta, homens e demônios.
A primeira besta foi ferida a espada; que é, a palavra de Deus. Ela dominava no mundo quando Jesus veio. Agora ela aparece dominando e enganado os homens que se perdem, vindo na sua imagem. Imagem como de homens, e viverá nos homens. Como hospedeiro.
Testemunha da palavra de Jesus Cristo.