Apocalipse 15: as pragas finais
fevereiro 5, 2013Capitulo 15 Livro do Apocalipses, verso 1.
“Vi no céu outro sinal grande e admirável: sete anjos tendo os sete últimos flagelos, pois com estes se consumou a cólera de Deus.” Ap 15:1
O ver! O enxergar nos céus a visão profética pelo apostolo João.
“Vi sete anjos…”
Um grande sinal que seria no final dos tempos para a consumação da ira de Deus: As ultimas pragas sobre a Terra.
Dizendo-se Terra, falamos também da humanidade, com conseqüências tanto nos elementos como na vida e carne humana.
Elementos pelas alterações climáticas e suas catastrófes. No homem pelo efeito na fisiologia humana com doenças de todo tipo, e também pragas na vida animal e vegetal em geral, no extermínio das espécies.
Estes são os últimos decretos de Deus, depois de todos aqueles que foram já descritos aqui neste livro (Apocalipse).
Os outros acontecimentos e juízos de Deus, descritos no desenrolar do livro: como a queda da Babilônia, o destino da besta e do falso profeta; virão para condenação e juízo final.
Sete anjos
A quantidade de anjos, é um sinal. É o poder de Deus nos elementos, na humanidade e no mundo espiritual.
Continuando a descrição da profecia:
“(2)Vi como que um mar de vidro, mesclado de fogo, e os vencedores da besta, da sua imagem e do número do seu nome, que se achavam em pé no mar de vidro, tendo harpas de Deus;
(3) e entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus, Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações!
(4) Quem não temerá e não glorificará o teu nome, ó Senhor? Pois só tu és santo; por isso, todas as nações virão e adorarão diante de ti, porque os teus atos de justiça se fizeram manifestos.” Ap 15:2-4
Uma glorificação, uma adoração, visão dos céus plena e final, com a vitória eterna de Jesus na gloria de Deus.
No versículo 2 temos o mar de vidro mesclado com fogo e a glória de Deus saindo dali, emergindo, como um convés da Arca de Deus.
Nova Terra em fogo flamejante, no coração Dele, onde nós, o povo de Deus, acima dos céus estaremos sobre pedras preciosas passeando, em lápis-lazúis e diamantes em fogos flamejantes (pedras preciosas que representam os anjos de Deus, como um jardim), desfrutando das glórias divinas, em Jesus.
Isso depois de ter vencido a satanás, a besta e a sua imagem, cantando louvores divinos e eternos a Jesus, ao Pai e ao Espírito Santo, nos tempos futuros e eternos, nos mais altos céus com Jesus o Cristo, único Senhor e Deus, a ele glorias eternas na terra e nos céus pelos séculos dos séculos, amém.
“Depois destas coisas, olhei, e abriu-se no céu o santuário do tabernáculo do Testemunho” Ap 15:5
Depois desta revelação futura, abre-se nos céus o santuário de Deus onde está o Testemunho. O Testemunho contem a palavra de Deus, e o poder revelado vindo sobre a criação como pragas para os injustos, e como glórias aos filhos de Jesus Cristo.
É exposto agora as realidades divinas à humanidade, trazendo a palavra do testemunho, a mesma pregada pelas duas testemunhas.
Esta palavra já tendo sido pregada a humanidade, como última chance de conversão ao restante do mundo, é o testemunho final revelando-se em plenitude final. Poder e Justiça de Deus que traz as pragas e também o resgate aos escolhidos, daqueles que restarão na face da terra.
É por isto que saem do Santuário os anjos; o poder de Deus em todos e sobre todos.
São como os sete anjos das sete igrejas, que é o Espírito Santo de Deus sobre a terra, e com Ele milhares de miríades de anjos servidores, trazendo a vontade de Deus ao mundo, e permitindo também que satanás atue sobre os ímpios em morte e destruição. Destruindo também, pelo pecado de homem, os elementos naturais, ou seja, toda a terra. Porém, esperança e realidade final aos últimos resgatados da terra.
“e os sete anjos que tinham os sete flagelos saíram do santuário, vestidos de linho puro e resplandecente e cingidos ao peito com cintas de ouro.” Ap 15:6
Os sete anjos aqui, como falávamos acima, é o Espírito de Deus em sua Onipresença, pois está escrito que saem do santuário de Deus, da santidade do Senhor, trajados com linho puro, branco e resplandecente, que uma vez manifesto opera também através dos anjos servidores, na santidade outorgada pelo Espírito de Deus, anjos mensageiros e cumpridores da palavra de Deus. Cingidos ao peito com cintos de ouro, porque o Espírito contém o mais puro e rico metal precioso, como pedra de ouro transparente, mostrando assim a santidade e transparência de seus atos.
“Então, um dos quatro seres viventes deu aos sete anjos sete taças de ouro, cheias da cólera de Deus, que vive pelos séculos dos séculos.” Ap 15:7
Um dos quatro seres viventes. Viventes porque são vivos no sentido de que o Espírito de Vida se expressa neles. O Espírito Santo de Deus se expressando diretamente através deles (por isso possuem olhos por dentro e por fora também, que significa o Espírito neles que os faz enxergar por meio Dele).
São anjos especiais, potências e querubins de Deus em ação e poder, cumpridores das ordens de Deus na sua vontade. Eles podem se manifestar em todos os mundos cósmicos, nos três céus e na terra, com o Senhor se expressando por cima deles. Deus cavalga esses querubins, acima das abobadadas celestes, e coloca seu trono por sobre todos os lugares, angélicos e palpáveis, como o nosso universo cósmico natural.
“coberto de luz como de um manto. Tu estendes o céu como uma cortina, (3) pões nas águas o vigamento da tua morada, tomas as nuvens por teu carro e voas nas asas do vento. (4) Fazes a teus anjos ventos e a teus ministros, labaredas de fogo. (5) Lançaste os fundamentos da terra, para que ela não vacile em tempo nenhum. (6) Tomaste o abismo por vestuário e a cobriste; as águas ficaram acima das montanhas” Sl 104:2-6
(nuvens por carros => são os anjos pelos quais o Senhor também se manifesta)
(manto => poder de Deus)
(cortina => forma dos céus )
“Baixou ele os céus, e desceu, e teve sob os pés densa escuridão. (10) Cavalgava um querubim e voou; sim, levado velozmente nas asas do vento. (11) Das trevas fez um manto em que se ocultou; escuridade de águas e espessas nuvens dos céus eram o seu pavilhão.” Sl 18:9-11
(nas asas do vento => o mover através do Espírito)
“Bendizei ao SENHOR, todos os seus anjos, valorosos em poder, que executais as suas ordens e lhe obedeceis à palavra. (21) Bendizei ao SENHOR, todos os seus exércitos, vós, ministros seus, que fazeis a sua vontade.” Sl 103:20-21
“Louvai-o, céus dos céus e as águas que estão acima do firmamento. (5) Louvem o nome do SENHOR, pois mandou ele, e foram criados.” Sl 148:4-5
“Celebram os céus as tuas maravilhas, ó SENHOR, e, na assembléia dos santos, a tua fidelidade. (6) Pois quem nos céus é comparável ao SENHOR? Entre os seres celestiais, quem é semelhante ao SENHOR? (7) Deus é sobremodo tremendo na assembléia dos santos e temível sobre todos os que o rodeiam.”Sl 89:5-7
“Teus são os céus, tua, a terra; o mundo e a sua plenitude, tu os fundaste.” Sl 89:11
Também falando dos anjos no mundo o Senhor disse:
“Ainda, quanto aos anjos, diz: Aquele que a seus anjos faz ventos, e a seus ministros, labareda de fogo” Heb 1:7
Vemos que as sete taças são entregues por um dos seres viventes, todas por um deles, e são de ouro. Então, a ordem é a palavra de Deus, ela vem por cima da autoridade dos anjos.
Assim também, nessa mesma profecia e juízo, Deus virá falar por meio dos seus profetas (homens “mensageiros” do Senhor, anjos neste sentido) e agirá dentro daquela porção que cada “anjo” tem de ouro. (Ou seja: majestade, pureza, santidade, poder e divindade do Senhor), porque vem de Deus.
Do Ser vivente, porque o Senhor falará e agirá de acima da criação, por meio dele; como também pelos seus profetas aqui na terra.
Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação? Heb 1:14
mas acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; e: Cetro de eqüidade é o cetro do seu reino. Heb 1:8
A profecia continua:
O santuário se encheu de fumaça procedente da glória de Deus e do seu poder, e ninguém podia penetrar no santuário, enquanto não se cumprissem os sete flagelos dos sete anjos. Ap 15:8
E a respeito da fumaça, do fogo e do poder de Deus, vemos a manifestação dos sete Espíritos, que na verdade compõe um só Espírito, mas dito como sete por estar distribuído nos sete candelabros de ouro (as setes igrejas) e por detrás de toda atuação dos anjos.
“Do trono saem relâmpagos, vozes e trovões, e, diante do trono, ardem sete tochas de fogo, que são os sete Espíritos de Deus.” Ap 4:5
Assim como descreve Ap 15:8, também o Sinai, monte Santo que desceu a Lei, por seis dias foi coberto pela nuvem do Senhor, que é a gloria de Deus.
“E a glória do SENHOR pousou sobre o monte Sinai, e a nuvem o cobriu por seis dias; ao sétimo dia, do meio da nuvem chamou o SENHOR a Moisés. (17) O aspecto da glória do SENHOR era como um fogo consumidor no cimo do monte, aos olhos dos filhos de Israel. (18) E Moisés, entrando pelo meio da nuvem, subiu ao monte; e lá permaneceu quarenta dias e quarenta noites.” Ex 24:16-18
Mais no sétimo dia o dia do descanso de Deus; neste mesmo dia é permitido ao homem (aqui Moises, tipologia de Cristo) entrar na montanha de Deus.
Sendo este mesmo Moises ali na lei como Cristo, mas Este agora em plenitude da verdade. Temos o representante do povo Judeu, Moises, à entrar na montanha de Deus, ou seja, no lugar que Deus escolhe na terra para se mostrar aos homens, ao seu povo. E ali lhes entregar suas leis.
No monte Sinai Moises recebeu as medidas do templo e a lei, para que todos dentre o seu povo vivessem pelo cumprimento delas.
Ali na montanha, Deus era na sua presença um fogo consumidor e devorador, que somente naquele momento não consumiu e não queimou o seu escolhido, pela santificação dada por Ele ao profeta.
Moises fez um santuário com as medidas entregues por Deus na montanha em fogo; para que ali também viesse o Senhor Deus, a receber os holocaustos dos sacrifícios em adoração e arrependimento dos pecados do povo, como também as primícias dos frutos da terra, em dízimos; e as primícias dos primogênitos de homens e animais ofertados ao Senhor de tempo em tempo.
Templo, Santuário, Monte, e casa de Deus; no meio a Israel para sempre.
“O meu servo Davi reinará sobre eles; todos eles terão um só pastor, andarão nos meus juízos, guardarão os meus estatutos e os observarão. (25) Habitarão na terra que dei a meu servo Jacó, na qual vossos pais habitaram; habitarão nela, eles e seus filhos e os filhos de seus filhos, para sempre; e Davi, meu servo, será seu príncipe eternamente. (26) Farei com eles aliança de paz; será aliança perpétua. Estabelecê-los-ei, e os multiplicarei, e porei o meu santuário no meio deles, para sempre. (27) O meu tabernáculo estará com eles; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. (28) As nações saberão que eu sou o SENHOR que santifico a Israel, quando o meu santuário estiver para sempre no meio deles.” Ez 37:24-28
“Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. (2) Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. (3) Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. (4) E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.” Ap 21:1-4
Para que ali, no santuário, os homens fossem aceitos pelos sacrifícios e ofertas de arrependimento, culto e adoração, pelo nosso Senhor Deus.
Então, como dizíamos, no verso 8 do capitulo 15 de Apocalipse vemos a fumaça, a nuvem da glória de seu poder que enche o templo, e ninguém pode entrar.
Como era nos sacrifícios do templo de Israel, assim se torna hoje em Cristo e em maior plenitude agora nestes últimos dias:
Todos os sacerdotes e também o povo tinham que estar limpos perante o Senhor, lavados pelo arrependimento e pedidos de suplicas, para depois ofertar holocaustos e ofertas; separados na santificação e longe das maldades, impiedades, idolatrias e devassidão. Só assim poderiam ser aceitos na presença de Deus.
Hoje também, para que seja purificado o seu povo, tem que vir às pragas para provações e castigo dos homens ímpios. Somente assim, uma vez consumadas estas provações para os crentes, e os castigos para os homens rebeldes e filhos da perdição, entrarão no templo, lavados; diz-se entarão para aqueles que aceitarem em arrependimento a Jesus como único salvador, falando aqui do verdadeiro templo: o corpo santo de Jesus Cristo.
Em conclusão, ninguém pode penetrar a montanha de Deus, nem o seu Templo, ou querer entrar na sua montanha de fogo, e assim ser parte da igreja (nele), se Deus não permitir.
Ele é um fogo consumidor. Aqui, até o passar destas pragas, está descrito o tempo de espera para a vinda do Senhor Jesus, onde antes devem ser cumpridos os desígnios do Senhor Deus.
Todo mundo virá a ser passado pelo fogo da purificação aqui na terra, só então poderemos entrar na montanha flamejante do Todo-Poderoso, para estarmos com ele para sempre. Fogo purificador e desejável para todo aquele que ama a vinda do Senhor Jesus. Amém.
“Pois eis que vem o dia e arde como fornalha; todos os soberbos e todos os que cometem perversidade serão como o restolho; o dia que vem os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo. (2) Mas para vós outros que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas; saireis e saltareis como bezerros soltos da estrebaria.” Mal 4:1-2