Vaidade: Viver para si mesmo
novembro 9, 2012“Inclina-me o coração aos teus testemunhos e não à cobiça. Desvia os meus olhos, para que não vejam a vaidade, e vivifica-me no teu caminho.” Sl 119:36-37
A vaidade não é a roupa que você usa, o corte de cabelo que você faz ou o carro que você tem. Vaidade é o tanto que se “está para” a roupa, para o corte de cabelo e para o carro que você usa, assim como para os títulos que você tem, e consequentemente, o tanto que se preocupa com “o como o mundo ao redor te posiciona em função destas coisas”.
Nela damos uma grande disposição do que somos para aquilo que nos fazemos ser, em nós mesmos: disposição de tempo, de atenção e de importância para algo que, no fundo, para nós mesmos importa, e para aqueles que sofrem da mesma enfermidade.
Por isso todas as relações criadas nela são superficiais e vazias, porque como quando se acorda de um sonho, assim tudo o que foi entregue a ela tem o mesmo fim.
Isso ainda que na prática de boas ações. Porque se fazemos pensando em nós mesmos, como quem diz: “como sou bondoso”, diante de Deus tais ações soam como pura arrogância.
Todo labor e dedicação árduos que sustenta a vaidade, de uma hora para outra, são dissipados como fumaça. Junto também com as amizades, sentimentos, admirações e relações alicerçadas nela. Este é o salário para todo aquele que faz de si um fim em si mesmo. Desprezando assim, o único sentimento que pode nos libertar disso: o amor… “amor que não procura os seus próprios interesses.” (1 Co 13:5)
A vaidade é rastejar sobre o próprio ventre. Porque o nosso umbigo vira o centro do mundo e todas as demais coisas passam a girar em torno dele.
Foi este o pecado da serpente, de satanás, que quis se assentar no trono de Deus e, depois corromper o homem:
“Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo. Contudo, serás precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo do abismo.” Is 14:13-15
E por isso também foi este seu castigo:
“Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida.” Gênesis 3:14
Ou seja, o justo juízo de Deus:
“Porque te envaidecesse, pensando em si mesmo e quiseste ser mais alto do que é, voltando-se assim contra mim, por isso, estarás condenado a “rastejar” sobre si mesmo, no seu próprio abismo de espírito, sem Mim, e te alimentarás do pó da terra”. Pó este que representa o pecado da carne do homem (porque nós somos feito do pó da terra, como foi Adão, assim fomos nós também: “tu és pó, e ao pó voltarás”).
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A vaidade é realmente algo terrível, parece que todo homem tende a ser vaidoso e se achar o centro das coisas acho que isso acontece porque nossa carne esta em pecado e já condenada a morte. A unica maneira de se livrar da vaidade é realmente aceitar a Cristo e nascer denovo em um novo homem, um homem espiritual em comunhão com Deus, só assim podemos nos livrar das coisas horríveis deste mundo e tudo o que vem com elas.
Salomão fala sobre a vaidade e em sua grande sabedoria vinda de Deus nos adverte sobre esta. A vaidade é algo que só nos destrói, e o fim do vaidoso é amargo e solitário, como dito o homem que não se livra da vaidade sobre seu próprio ventre rastejará e ficará cego pela sua arrogância.
Peço a Jesus que me livre de todas as minhas vaidades e que meu coração o reconheça como a coisa mais importante e valiosa que tenho, porque na verdade é tudo o que tenho e tbm desejo isso a todos os irmãos em Cristo, amém.
Amém Richard. Que assim seja sobre todos nós! segundo essa palavra: “Peço a Jesus que me livre de todas as minhas vaidades e que meu coração o reconheça como a coisa mais importante e valiosa que tenho, porque na verdade é tudo o que tenho e tbm desejo isso a todos os irmãos em Cristo”