O SENHOR é o meu Pastor

junho 1, 2010 0 Por Alan De Zoppa Maia

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“O Senhor é o meu pastor, nada me faltará


Ele me faz descansar em pastos verdejantes


Leva-me junto das águas tranqüilas, refrigera minha alma


Guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.


Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte não temeria mal


algum, por que tu está comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam…”

Salmo 23

Que salmo lindo do rei Davi.

Um Louvor, uma oração de Davi a Deus, confessando sua dependência e sua confiança no seu Deus, onde as palavras são inspiradas pelo próprio Espírito Santo.

Esse inspirado clamor como servo de Deus também é o que Deus inspira no coração de todos os seus servos, naqueles que Nele confiam. Tal confiança que Deus nos permite ter é a mesma ainda hoje.

A Palavra de Deus diz que o Espírito Santo está com aqueles que se voltam para Jesus Cristo, e que Ele intercede por eles, de forma impossível de se exprimir por nós mesmos.

Nosso arrependimento do erro, a nossa declaração de amor à Deus, toda nossa comunhão com Ele, vem Dele mesmo agindo no nosso coração.

O homem que está desligado de Deus não tem capacidade de amar, de crer e de se arrepender por si mesmo. A fé, o amor, o senso de justiça e o arrependimento são dons de Deus que banham os homens na terra, tão como a chuva que cai dos céus sobre ela.

Esse Salmo é parte das Escrituras Sagradas por que também é Herança para todos aqueles que são da família de Deus.

Não é algo histórico. É um salmo vivo para quem quiser, ainda Hoje.

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“O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará

Ele me faz descansar em pastos verdejantes

Leva-me junto das águas tranqüilas, refrigera minha alma

Guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome…”

Crer e declarar que o Senhor é o nosso Pastor e que, por isso, nada nos faltará, é declarar que nos subordinamos à um senhorio total de Deus sobre nós.  Como ovelhas totalmente dependentes do seu pastor.

É crer que, em tudo, somos dependentes de Deus e sustentados por Ele.

Desde os milagres  mais comuns, como cada batida do nosso coração, até o milagre do manifestar de amor extremo de Deus, como a própria manifestação do seu Filho ressuscitado dentre os mortos a homens pecadores como nós.

Pecadores agora, com a esperança na sua ressureição, tomados de um arrependimento dos pecados  que só pode acontecer pela fé, pelo impacto da Santidade de Jesus Cristo refletida em sua face,  e vista  por quem creu Nele.

Pois é sobre essa condição de fé em Jesus que Pedro diz ser necessária para ter a experiência sobrenatural de conhecer Sua bondade, Seu amor. De perto e de verdade.

se é que já tendes a experiência de que o Senhor é bondoso.” (1Pe 2:3)

Como está escrito a respeito da fé em Jesus Cristo:

“De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.

(Heb 11:6)

E, como o próprio Jesus disse:

“Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna.” (Jo 6:47)

Aos que O tem como único Pastor de suas vidas, Deus os conduz à um descanso de verdes pastagens, junto de águas tranqüilas, refrigério para sua alma.

 


É Jesus Cristo quem traz à nós esse Descanso. Ele nos traz sua Paz, tira-nos da sequidão e do vazio  interno de nossas almas e nos leva à mananciais de águas vivas. Foi Ele mesmo quem prometeu aos seus, e é Fiel para cumprir:

“No último dia, o grande dia da festa, levantou-se Jesus e exclamou:

Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva.

Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado.”

JO 7: 37

Um Descanso onde as almas acham verdes pastagens, acham alimento e sustento, como as próprias ovelhas em verdes pastos.

Não sentirão mais fome, nem sede, e serão  transpassadas e transbordadas pelo infinito  amor de Deus, dado através do seu Filho Unigênito.

Como disse Jesus:

“Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma.
Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.”

Mateus 11: 27


Porém, a presença maravilhosa de Deus é somente para aqueles que  estão cansados do mundo e de si mesmos, oprimidos na alma e que reconhecem que são carentes de Deus.

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos…”

Sua presença não é para os que se sentem cheios e preenchidos em si mesmos.

Destes Jesus disse:

“Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes:

Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes.

Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício.

Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.”

Mateus 9:12

E Ele é o Médico dos médicos. O que o mundo julga fraco e desprezível, Ele toma como precioso para si.

“E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são”

1 Coríntios 1:28

Sua Palavra diz que Ele habita com o fraco e que não despreza o quebrantado de coração.  E ordena, por meio do seu amor, que diga o fraco que está com Ele: “eu sou forte” (Joel 3:10).

“Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos.” (Isaías 57:15)

Porque sua força vem Dele, não mais de si mesmo, e perto desta força todo resto que tenta se auto-sustentar se torna em fraqueza e desprezo.

Bem-aventurados os pobres de espírito por deles será o reino dos céus”

A estes que renderam a Jesus Cristo suas forças e lhe entregaram o coração, serão guiados pela vereda da justiça.

Abrir-se-á diante dele um caminho de justiça e paz, uma vereda que o conduzirá a vida eterna, caminhando cada passo reconciliado com Deus, em justiça.

Pela justiça de Jesus Cristo, que não tendo pecados, sendo puro, chamou os meus e os seus pecados sobre si, pagando-os com a aflição e a morte na cruz. Pelo que Deus o exaltou soberanamente. Dando-lhe toda autoridade nos céus e na terra como tinha antes de se despojar  e vir ao mundo por amor de nós.

E agora também tem o poder de justifcar pelo seu sangue os que estavam sem justificação e eram devedores à justa ira de Deus.

Assim também devemos morrer como devedores do pecado (pelo sincero arrependimento), crucificando a vontade da nossa carne como Ele fez, e vivendo em novidade de vida eterna, junto com Ele, que ressuscitou no terceiro dia para reinar sobre tudo e todos por toda eternidade.

“Guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.”

Só podemos pedir para sermos guiados na vereda da justiça, segundo a justiça de Cristo por nós e não pela nossa própria. Por isso é que se diz: “por amor do seu nome

Que isso renda gratidão de nossos lábios todos os dias à Deus. Gratidão pelo seu Filho. Pela nossa justificação diante de Deus por meio d’Ele.

De forma que ainda que caminhemos numa terra que dá para morte (pois todos morreremos um dia nesta terra que pisamos, cheia de violência e maldade), não temeremos mais.

Porque temos d’Ele a Sua Justiça, onde já o nosso mérito é o mérito Dele em nós. E o nosso mesmo já não serve para mais nada, para nos conduzir a Deus. Apenas então, requerendo Ele de nós a fé, o amor e a obediência com submissão. Como crianças que dependem do Pai.

O vale da sombra da morte é este mundo. Porque já é uma “sombra” do que logo virá para todos os que moram aqui com o coração bem confortado: a morte.

E que logo não será só um adormecimento, mas morte “acordada” na alma dos que desprezaram a Deus.

Por isso quem está em Cristo, tem a sua alma já não pertencente a esta morte, ainda que sua carne se vá.

Ele nos conduziu à pastos verdejantes e águas tranqüilas.  Ele nos consola, dando-nos a Sua direção (Seu cajado nos consola), no seu infinito amor.

Guiados em tudo, como ovelhas submissas à vontade de um Pastor único: Jesus Cristo.

“Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte não temeria mal algum, por que tu está comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam”

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Que essa esperança se cumpra em todos os que creêm. É o que peço a Deus, no nome de Jesus Cristo. Amém.

 

Alan.