Adormecer o dom de Deus em nós é covardia

abril 7, 2010 0 Por Alan De Zoppa Maia

“Por esta razão, pois, te admoesto que reavives o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos. Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação.”

2 Tm 1:6

Adormecer o dom de Deus dentro de nós é covardia perante Deus.

Todo cristão que  recebeu Cristo no coração, recebeu um Espírito de poder, amor e moderação. É templo do Espírito Santo e se torna por isso,  sacerdote do Deus vivo na terra.

É parte da nação de sacerdotes, porque o sumo-sacerdote Jesus Cristo ministra dentro do seu templo: o seu coração.

Assim somos representantes e testemunhas d’Ele, diante dos homens, dos anjos e demônios .

E temos por obrigação exercer o sacerdócio ao qual fomos chamados, fazendo com que dê fruto  o talento que recebemos de Deus (Mt 25:15),  que  nasce de uma mesma base em nós e em todos nossos irmãos:

o senso de amor e de justiça. Não de justiça própria mas de Deus, manifesta em Jesus Cristo.

Seremos cobrados diante de Deus pelos frutos que demos em nossas vidas, principalmente nós, que tínhamos dentro do coração um trono de amor e justiça à obdecer e à manifestar.

Como está escrito sobre o povo de Deus, Jerusalém celeste na reunião em  Cristo:

“…chamarão a Jerusalém de Trono do SENHOR; nela se reunirão todas as nações em nome do SENHOR e já não andarão segundo a dureza do seu coração maligno”  Jeremias 3:17

Sendo conscientes, mais do que qualquer um, do amor de Deus e do certo a ser feito.

“Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando.”

Tiago 4:17

– Senhor dai-nos discernimento, temor e visão para que também nós reavivemos o teu dom que nos confiou. Herança mais desejada entre todas: Tu mesmo! Teu próprio Espírito! Amém.

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Triste tempo estamos em que isso não parece mais óbvio no coração de muitos irmãos e irmãs, que falam do poder e das bençãos, mas esquecem da justiça e do amor que receberam de Deus e que, por isso, antes de tudo, são devedores à Deus primeiramente, e também a todos que Ele criou para sua glória.

“A ninguém devais coisa alguma, senão o amor recíproco; pois quem ama ao próximo tem cumprido a lei” Rm 13:8

Assim profanam o nome de Deus, se dizendo Dele mas produzindo frutos do diabo. Escandalizando muitos que poderiam ver na Igreja o reflexo da face de Deus  para crêr em Cristo e se entregar à Ele , e serem salvos.

Estamos numa época difícil, em que a justiça da pessoa de Cristo já não reflete em boa parte de nós, A Igreja que a tão alto custo foi comprada. Misericórdia. Somos  motivos de muitos escândalos e tropeços diante do nome de Deus.

Hoje tem se cumprido essa palavra abaixo, e continuará a se cumprir até que o Senhor purifique seu povo, tendo piedade dos pequeninos que Nele esperam, aqueles que se despindo de suas malícias e desejos gananciosos, se voltam para Jesus Cristo com todo coração, mesmo em meio a uma geração tão perversa:

“Porque maior é a maldade da filha do meu povo do que o pecado de Sodoma, que foi subvertida como num momento, sem o emprego de mãos nenhumas.

7 Os seus príncipes eram mais alvos do que a neve, mais brancos do que o leite; eram mais ruivos de corpo do que os corais e tinham a formosura da safira.

8 Mas, agora, escureceu-se-lhes o aspecto mais do que a fuligem; não são conhecidos nas ruas; a sua pele se lhes pegou aos ossos, secou-se como uma madeira. “

Lamentações 4:6

Nossos líderes conhecem a Palavra (os prícipes do povo de Deus),  receberam a justiça de Deus, mas  fizeram dela fonte de lucro próprio, estimularam a ganância de muitos que deveriam ser  orientados à mortificá-la, à crucificar suas concupiscências na cruz junto com Cristo, seu Senhor.

Senhor?…  …palavra tão dita e com tão pouco sentido em nosso meio hoje.

Um senhor não deveria exercer “senhorio” sobre seus servos?

E não é este Senhor que escolhemos espontâneamente o modelo em que deveríamos nos espelhar?

Então cadê sua aparência entre nós? a imagem do seu Ser na sua Igreja? (seu próprio Corpo)

Contudo, ainda que escurecéssemos todos juntos, a justiça Dele permanece e é referência tanto para remissão quanto para condenção. Pedra angular e Pedra de tropeço.

Pois o mesmo sangue que vem nos remir, uma vez derramado na terra, clama muito mais  justiça  sobre toda a terra, do que o de Abel clamou sobre a cabeça de Caim.

por Alan Zm